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    PF faz buscas em desdobramento de investigação que envolve senadora Rose de Freitas, do Espírito Santo

    À CNN, a parlamentar diz que a denúncia é política e que não há nenhum processo judicial contra ela

    Leonardo RibbeiroLuciana Amaralda CNN , em Brasília

    A Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira (24) oito mandados de busca e apreensão, em um desdobramento da investigação que apura supostas fraudes em licitações ocorridas na Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), entre 2015 e 2018.

    A CNN apurou com fontes da PF que, entre os alvos, estão endereços ligados a assessores da senadora Rose de Freitas (MDB-ES). É a segunda fase da Operação Corsários. Em maio de 2021, na primeira etapa da apuração, policiais fizeram buscas na casa da parlamentar.

    “Enxergo como uma denúncia política. Objetivo era beneficiar a candidatura das pessoas que estão aí. […] Não tem nenhum processo. Estou aguardando eles apurarem”, justificou Rose de Freitas à CNN.

    As investigações tiveram início após denúncia de que servidores da Codesa teriam cobrado propina em contrato de locação de veículos. De acordo com a Polícia Federal, uma auditoria realizada pela própria empresa teria estimado desvios de cerca de R$ 9 milhões em dois contratos investigados.

    “As apurações revelaram a existência de organização criminosa infiltrada na empresa pública, por meio da indicação de pessoas de confiança do grupo para postos chaves, permitindo, dessa forma, a interferência nos certames”, informou a PF em nota.

    Desta vez, as buscas ocorrem em São Paulo, Espírito Santo e no Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), “em razão do envolvimento de autoridade com foro por prerrogativa de função”.

    Entre os crimes investigados estão peculato, crimes licitatórios, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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