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    Sem citar perdão a Silveira, Bolsonaro diz que ontem foi dia “importante” para o Brasil

    Sem citar graça que concedeu a deputado federal bolsonarista condenado pelo STF, presidente afirma que ”temos a garantia da nossa liberdade" e que “pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão”

    Renata Souzada CNN , em São Paulo

    No dia seguinte à concessão do perdão a Daniel Silveira (PTB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que ontem foi um dia “importante” para o país.

    “Ontem foi um dia importante para o nosso país, não pela pessoa que estava em jogo, ou por quem foi protagonista deste episódio, mas é um simbolismo, de que, não temos mais que um direito, nós temos mais que o direito, nós temos a garantia da nossa liberdade”, afirmou o presidente.

    As declarações foram feiras durante um evento em homenagem aos 522 anos de chegada dos portugueses ao Brasil nesta sexta-feira (22).

    Em outro momento do discurso, o presidente disse que “pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão”, de novo, sem fazer referência ao decreto e nem a Silveira.

    “Pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão. Não não deixaremos de na hora certa seja como sacrifício do que for, tomar frente e dar um rumo para o nosso Brasil”, afirmou Bolsonaro.

    Na quinta-feira, durante uma transmissão ao vivo, Bolsonaro anunciou um decreto concedendo “graça” ao deputado Daniel Silveira, ou seja, perdoando a sua condenação pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Ações no Supremo

    A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada nesta sexta-feira (22) como a relatora da ação do partido Rede Sustentabilidade contra o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira. A escolha foi feita por sorteio pelo sistema do STF.

    A Rede recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular o perdão da pena de Silveira, decretado por Bolsonaro nesta quinta-feira (21).

    O deputado bolsonarista foi condenado no Supremo por 10 votos a 1 nesta quarta-feira (20). Ele foi julgado por ter ameaçado ministros da Corte em vídeos publicados nas redes sociais.

    Ministros do STF ouvidos em caráter reservado pela CNN afirmam que a resposta da Corte virá nos autos de maneira institucional e uníssona.

    À analista de política da CNN Basília Rodrigues, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que se manifestará sobre o ato de Bolsonaro no momento oportuno.

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