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    Segunda Turma do STF dá 120 dias para MP-RJ concluir investigações sobre Lindbergh

    Inquérito requisitado pela PGR apura suposto cometimento de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro

    O senador Lindberg Farias
    O senador Lindberg Farias Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

    Gabriela CoelhoGabriel Hirabahasida CNN em Brasília

    Por maioria de votos, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou o prazo de 120 dias para que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) conclua as investigações do inquérito no qual o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é acusado de receber verbas de “caixa 2” quando era prefeito de Nova Iguaçu (RJ).

    Por unanimidade, os ministros também mantiveram a decisão de enviar o caso para a Justiça Eleitoral.

    Em março de 2019, após o petista encerrar seu mandato no Senado, o colegiado já havia determinado o envio de inquérito para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro.

    De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), depoimentos de “colaboradores premiados” apontam pagamentos de vantagens indevidas não contabilizadas em favor da campanha eleitoral do ex-senador nos anos de 2008 e 2010, época em que o ex-parlamentar ocupava o cargo de prefeito de Nova Iguaçu.

    Tais repasses teriam sido nos valores de R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões e, como contrapartida, teriam sido oferecidas facilidades em contratos administrativos do programa Pró-Moradia. Os pagamentos teriam sido implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Empresarial Odebrecht.

    A PGR requisitou a instauração de inquérito para apurar o suposto cometimento dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

    Procurado pela CNN, Lindbergh Farias ainda não se manifestou.