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    “Se Ronaldinho é vítima, deveria colaborar”, diz relator da CPI das Criptomoedas

    Ex-jogador depõe nesta terça-feira (22) na comissão; STF o autorizou a ficar em silêncio

    Raquel Landimda CNN , em São Paulo

    O relator da CPI das Criptomoedas, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), afirmou à CNN que o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi “contraditório” ao pedir um habeas corpus ao Superior Tribunal Federal (STF) para não responder perguntas na comissão nesta terça-feira (22).

    “Ronaldinho está sendo contraditório. Se ele é vítima, deveria falar e colaborar com as investigações”, diz o deputado. O ex-jogador depõe nesta terça, às 14h30.

    O ministro Edson Fachin concedeu parcialmente o habeas corpus pedido pela defesa. Ele é obrigado a comparecer, mas não precisa responder perguntas que o incriminem.

    A defesa argumenta que Ronaldinho foi enganado pelos seus sócios na 18k, uma empresa de aplicações financeiras que prometia altos retornos aos investidores e não entregou.

    A CPI investiga pirâmides financeiras, principalmente operadas por criptomoedas e outros famosos que também fizeram propaganda estão na mira.

    “Famosos têm a opção de fazer ou não as propagandas e precisam se informar sobre o que vendem ao consumidor”, diz o relator.

    A CPI está reunindo provas para enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) e também preparando uma nova legislação sobre o assunto.

    Profissionais que trabalham com criptomoedas reconhecem que é um mercado obscuro, mas duvidam da capacidade técnica da CPI.

    Fontes ouvidas pela CNN dizem que seria mais proveitoso um grupo de trabalho no Congresso para discutir o assunto e reforçam que órgãos reguladores como Coaf e CVM já estão atentos.

    Veja também: Entenda a crise da 123milhas

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