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    Se Marinho falou mal de mim, é despreparado, desleal e fura teto, diz Guedes

    Ministro da Economia reagiu a suposta crítica de Marinho em reunião com economistas de bancos de São Paulo

    Da CNN, em São Paulo

    O boato de que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, falou mal do ministro da Economia, Paulo Guedes, durante reunião com economistas de bancos paulistas nestas sexta-feira (2) não caiu bem na Esplanada dos Ministérios.

    Por meio de nota, Marinho disse que as informações “chegaram a imprensa de maneira distorcida” e que “não foram feitas desqualificações ou adjetivações de qualquer natureza contra agentes públicos, nem tampouco às propostas já apresentadas”, declarou (leia a nota na íntegra abaixo).

    Antes de entrar no prédio do Ministério da Economia, nesta sexta, Guedes comentou brevemente sobre o assunto com a imprensa. Disse não acreditar que Marinho tenha falado mal dele, mas que caso a história se confirme, mostra que o ministro do Desenvolvimento Regional é “desleal”.

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    O ministro da Economia, Paulo Guedes
    O ministro da Economia, Paulo Guedes
    Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    “Eu não acredito que o Marinho tenha falado mal de mim. Se falou, mostra três coisas: é despreparado, desleal e fura teto. Confirma que é um fura teto. Espero que ele não tenha falado nada de mal”.

    Guedes repetiu diversas vezes que não sabe se a história é real, mas sempre reiterou que, caso a fala seja confirmada, mostra que Marinho “ta querendo furar o teto”.

    Nota de Marinho

    O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, vem a público esclarecer as informações sobre a reunião realizada com pequeno grupo de economistas, na manhã desta sexta-feira, em São Paulo, e que chegaram a imprensa de maneira distorcida.

    A reunião teve o intuito de reforçar o compromisso do governo com a austeridade nos gastos e a política fiscal.

    Em sua fala, Rogério Marinho destacou que o governo reconhece a necessidade de construção de uma solução para as famílias que hoje dependem da auxílio emergencial e que essa solução será resultado de um amplo debate com o parlamento, em respeito à sociedade e às âncoras fiscais que regem a atuação do governo.

    O debate das últimas semanas e o árduo processo estabelecido para a construção de uma proposta que garanta a segurança alimentar das pessoas mais fragilizadas é uma demonstração do amadurecimento e consolidação das instituições brasileiras que defendem a disciplina fiscal e a saúde econômica do país, preservando as contas públicas e o teto dos gastos.

    O próprio fato de a inclusão do Renda Cidadã no orçamento exigir um debate de tal magnitude e um trabalho de grande complexidade, mostra como evoluímos de forma salutar na adoção de salvaguardas para manutenção do equilíbrio fiscal. 

    Não foram feitas desqualificações ou adjetivações de qualquer natureza contra agentes públicos, nem tampouco às propostas já apresentadas. Quem dissemina informações falsas como essas tem claro interesse em especular no mercado, gerando instabilidade e apostando contra o Brasil.