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    Salles diz que ‘não lembra’ de detalhes da reunião sobre a qual Moro depôs à PF

    Para o ministro do Meio Ambiente, é absolutamente normal o presidente querer estar sempre bem informado sobre que acontece

    Da CNN, em São Paulo

    O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou à CNN nesta quarta-feira (6) que participou da reunião ministerial que ocorreu em 22 de abril, na qual, segundo o ex-ministro Sergio Moro disse à Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria pedido relatórios de inteligência e informação da PF. 

    Salles disse que “não lembra” de detalhes do encontro e que acha “absolutamente normal” o presidente querer estar “sempre bem informado sobre o que acontece”.

    “O fato é que o presidente foi eleito pela sociedade brasileira. Ele é o chefe supremo da nação, das Forças Armadas e de todos os ministros”, avaliou. “Aqueles que são escolhidos para cargo de confiança pelos ministros o foram porque eles, os ministros, foram escolhidos pelo presidente. Então eu acho absolutamente normal que tenha essa cadeia hierárquica”.

    Salles disse também que acredita que a pauta sobre Bolsonaro e Moro será superada em breve porque o “Brasil continua”.

    “O governo tem uma tarefa importante na área da economia, apoiando a agenda do ministro Paulo Guedes. Essas divergências acontecem em quaisquer governos, dentro e fora do Brasil, são naturais. O fato é que o Brasil precisa avançar”, afirmou.

    Negociação com o centrão

    Questionado sobre a tentativa de aproximação do governo com partidos do centrão, Salles falou que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “sempre disse que o trabalho dele seria facilitado com a organização de uma base sólida do governo federal com o Congresso”.

    Para o ministro, o governo está certo ao tentar construir essa base.

    “Toda a pauta do presidente Bolsonaro foi escolhida pela sociedade brasileira e também uma relação diferente com outros poderes, sobretudo, nesse caso, com o poder Legislativo. Ao contrário do que ocorreu no passado, quando o Congresso estava muito ligado à vontade do Executivo”.

     

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