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    Saiba quem são os auxiliares de Bolsonaro presos pela Polícia Federal

    Dois assessores próximos estão entre os seis detidos pela PF durante a Operação Venire, que investiga supostas irregularidades nos cartões de vacina do ex-presidente, de assessores e familiares

    Pedro Teixeirada CNN , Brasília

    Durante o seu mandato, Jair Bolsonaro (PL) escolheu alguns parceiros fixos, auxiliares que estavam em quase todas as agendas do ex-chefe de Estado, tanto no Brasil como no exterior. Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro acompanhavam Bolsonaro desde os tempos de Câmara dos Deputados. Ambos tiveram as prisões preventivas decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal, por supostas irregularidades nos cartões de vacina do ex-presidente, de assessores e familiares.

    Por 17 anos, Max Guilherme foi sargento do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a unidade de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Bolsonaro e ele se conhecem há 11 anos. Max chegou a Brasília para atuar como segurança e, alguns anos depois, foi promovido a assessor especial. Próximo também dos filhos do ex-presidente, ele chegou a ser um dos articuladores na área de comunicação do Governo Federal.

    O ex-sargento concorreu ao cargo de deputado federal no ano passado pelo Partido Liberal (PL) no Rio de Janeiro, mas não se elegeu e ficou com a vaga de suplente. Sem cargo no Legislativo, ele foi nomeado com um dos assessores dos quais Bolsonaro tem direito como ex-presidente. Max foi um dos seguranças que acompanharam o ex-chefe do Executivo durante sua estadia nos Estados Unidos.

    Dentro do Palácio do Planalto, o assessor era tido como “fiel”, “discreto” e “silencioso”.

    Já Sérgio Rocha Cordeiro é capitão da reserva e atuava como assessor especial da Presidência desde o começo do governo Bolsonaro. Chegou ao Palácio do Planalto depois de atuar no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

    O cargo dele era o mais alto no assessoramento do Executivo: ele recebia mais de R$ 16 mil por mês.

    Assim como Max, Cordeiro era visto como uma pessoa “bastante discreta”. Foi na casa de Sergio Cordeiro que Bolsonaro fez suas lives durante a campanha eleitoral do ano passado, depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibiu o chefe do Executivo de fazer as transmissões a partir do Palácio da Alvorada.

    Cordeiro também foi nomeado como assistente de Bolsonaro no pós-mandato e esteve nos Estados Unidos com o ex-presidente nos primeiros meses deste ano.

    A CNN busca contato com Max Guilherme e Cordeiro para falar sobre as acusações.

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