Saiba quem são os 39 ministros do governo Lula
Confira quem são os ocupantes dos cargos na Esplanada dos Ministérios
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 39 ministros.
Confira, na lista abaixo (em ordem alfabética), quem são eles:
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais
Aos 17 anos, Padilha ingressou na graduação em medicina e iniciou sua militância no Partido dos Trabalhadores. Em 2003, no primeiro governo de Lula, foi escolhido para a direção de saúde indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Em 2005, Padilha foi chamado para integrar o Secretaria de Relações Institucionais. No segundo mandato de Lula, em 2009, ele passou a chefiar a pasta. Médico, o petista também foi ministro da Saúde do governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014.
Padilha concorreu ao governo de São Paulo em 2014, quando Alckmin foi eleito. Em 2018, se elegeu deputado federal.
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia
Natural de Belo Horizonte, Alexandre Silveira de Oliveira é bacharel em Direito e concursado como delegado de polícia de Minas Gerais, tendo aposentado como delegado-geral.
Foi Coordenador-Geral da 6ª Unidade de Infraestrutura Terrestre do DNIT em 2003 e foi Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em 2004 e 2005.
Ex-deputado federal por dois mandatos, eleito nos anos de 2006 e 2010 entre os cinco mais bem votados do Estado.
Silveira foi Diretor Jurídico da Presidência do Senado Federal entre os anos de 2021 a 2022.
Em fevereiro de 2022, Alexandre Silveira tomou posse como Senador da República.
André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura
Pernambucano, formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, André de Paula está na vida pública há mai de 40 anos.
Foi vereador da cidade do Recife e deputado estadual, em Pernambuco, por dois mandatos.
Exerceu o cargo de Secretário de Produção Rural e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco, de 1999 a 2002. Entre os anos de 2015 e 2016, foi Secretário Estadual das Cidades.
Ocupou, ainda, os cargos de 4º Secretário da Mesa Diretora da Câmara e já foi o 2º Vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, mas se licenciou para exercer o cargo de ministro de estado.
André Fufuca, ministro dos Esportes
André Fufuca nasceu em Santa Inês, no Maranhão. Ele é médico de formação.
Ingressou na política como deputado estadual em 2010, pelo PSDB. Em 2015, foi eleito deputado federal pelo PEN, e, em 2019, reeleito pelo PP. Em 2023, deu início a seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal.
Durante a carreira política, participou de comissões parlamentares e ocupou cargos na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Ele é filiado ao PP e teve um breve afastamento do cargo em 2016, por motivos de saúde e interesse pessoal.
Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial
Anielle é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora que foi assassinada a tiros em 2018 na região central do Rio de Janeiro.
Ela é formada em Inglês e Literaturas, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e em Jornalismo, pela Universidade Estadual da Carolina do Norte. Em 2010, ela concluiu mestrado em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca.
A ministra é diretora do Instituto Marielle Franco, que tem como pauta a defesa de direitos de mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e outros grupos tidos como minoritários.
Camilo Santana, ministro da Educação
Camilo é formado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará. Ele tem mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela mesma instituição. Suas primeiras empreitadas na vida política foram candidaturas à Prefeitura de Barbalha (CE), em 2000 e 2004, ambas sem sucesso.
Santana foi secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará no governo de Cid Gomes (2007-2010). Em 2010, ele se elegeu deputado estadual.
Ao fim de seu mandato na Assembleia, se candidatou ao governo do Ceará. Camilo foi eleito governador em 2014 e reeleito em 2018. Ao fim de seu segundo mandato, emplacou um sucessor no Executivo, Elmano de Freitas (PT), e garantiu uma cadeira no Senado Federal.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
Natural do Paraná, Faváro é agropecuarista e Senador da República.
Entre 2015 e 2018, ocupou o cargo de vice-governador do estado de Mato Grosso. Em abril de 2016, foi nomeado secretário de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, cargo que ocupou até dezembro de 2017. Em 2019, foi escolhido para chefiar o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat), em Brasília.
Em 2020, tomou posse do mandato como Senador substituto até o resultado de eleição suplementar convocada pelo TRE-MT. Venceu a disputa e conquistou o cargo de Senador até 31 de janeiro de 2027.
Carlos Lupi, ministro da Previdência Social
Lupi é formado em Administração, com licenciatura plena em Administração, Economia e Contabilidade, pela faculdade do Centro Educacional de Niterói (FACEN).
Já exerceu os cargos de ministro do Trabalho e Emprego, secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro, deputado federal e foi o primeiro suplente do senador Saturnino Braga, antes de assumir a presidência nacional do PDT, em 21 de junho de 2004, quando Leonel Brizola morreu – cargo para o qual vem se reelegendo desde então, por unanimidade. Atualmente está licenciado da função.
Foi membro do Conselho de Administração do BNDES, presidente do Conselho Curador do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Conselho Curador do FGTS.
Celso Sabino, ministro do Turismo
Formado em Direito e Administração, Celso Sabino de Oliveira é natural de Belém.
Auditor fiscal concursado pela Secretaria Estadual da Fazenda (SEFA), Celso Sabino iniciou a vida política como Deputado Estadual nos anos de 2011 e 2012 e, posteriormente, entre os anos de 2015 e 2018. Atuou, ainda como Secretário Estadual de Trabalho Emprego e Renda – 2012 e 2013 – e presidente do Instituto de Metrologia do Estado do Pará (IMETROPARÁ ) entre 2013 e 2014.
Foi eleito Deputado Federal em 2018 e em 2022.
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres
Formada em Publicidade e Propaganda, ela foi assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher no Governo do Mato Grosso do Sul entre 1999 e 2000. Também foi assessora da Coordenadoria de Atendimento à Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social Cidadania e Trabalho, de 2001 a 2002.
A ministra ocupou a Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, de 2003 a 2012, durante os governos de Lula e o primeiro de Dilma.
Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação
Entre junho de 2011 e março de 2016, a professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no cargo de chefe da Assessoria Econômica (2011-2014) e como secretária de Orçamento Federal (2015-2016).
Além disso, o Conselho Federal de Economia (Cofecon) concedeu a Dweck o prêmio de Mulher Economista de 2021.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Haddad foi ministro da Educação durante as gestões de Lula e Dilma Rousseff, entre 2005 e 2012.
Ele foi eleito prefeito em 2012 disputou a reeleição na prefeitura de SP em 2016, as eleições presidenciais de 2018 e se candidatou para o governo de São Paulo em 2022, mas acabou derrotado nos três pleitos.
General Amaro, ministro do Gabinete de Segurança Institucional
Nascido no interior de São Paulo, o general de Exército Marcos Antonio Amaro dos Santos incorporou às fileiras do Exército em março de 1974, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde concluiu o curso em 1976.
Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977, tendo sido declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em 15 de dezembro de 1980.
Como especialização acadêmica, cursou MBA em Excelência Gerencial com ênfase em Gestão Pública, pela Fundação Armando Alvares Penteado e o MBA Executivo em Administração, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ele também já foi adjunto da Casa Militar da Presidência da República, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e Adido Militar na Embaixada do Brasil no Suriname.
Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e do Comércio
Alckmin também é vice-presidente do país. Ele ingressou na faculdade de medicina no mesmo ano que iniciou sua carreira pública: 1972. Ele se elegeu vereador de Pindamonhangaba aos 20 anos. Em 1977, aos 24, assumiu como prefeito da cidade e cursou seu último ano da graduação.
Em 1982 foi eleito deputado estadual por São Paulo. Em 1986, se tornou deputado federal constituinte, participando da criação da Carta de 1988. Na chapa de Mário Covas (1930-2001), foi escolhido vice-governador do estado, em 1998. Em 2001, com a morte de Covas, assumiu o governo.
Em 2006, o tucano concorreu à Presidência diante de Lula, mas foi derrotado. Retornou ao governo de São Paulo em 2010 e foi reeleito em 2014. Ainda se candidatou à Presidência em 2018, quando Jair Bolsonaro (então PSL) foi eleito.
Jader Filho, ministro das Cidades
Natural do Pará, Jader é formado em Administração pela Universidade da Amazônia, com especialização em Marketing e é pós-graduado em Administração Pública pela FGV.
Enquanto empresário, administrou até 2022 o grupo de Comunicação RBA, um dos maiores do Norte do país.
Ele é filiado ao MDB desde 1995, e é presidente estadual do partido no Pará.
Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União
Jorge Messias é formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) e mestre e doutor pela Universidade de Brasília (UnB).
Procurador da Fazenda Nacional desde 2007. Já foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência da República, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação e consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.
José Múcio, ministro da Defesa
Múcio tem longa carreira política e já foi ministro no segundo mandato do petista, entre 2007 e 2009. Além disso, ocupou a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU).
Ele se formou em Engenharia Civil na Escola Politécnica de Pernambuco em 1971, tendo exercido diversos cargos na agroindústria do estado nordestino e do Mato Grosso
Juscelino Filho, ministro das Comunicações
O ministro é formado em medicina, especializado em radiologia, e deputado federal reeleito pelo estado do Maranhão, em 2022, para seu terceiro mandato.
Na Câmara dos Deputados, Juscelino Filho presidiu o Conselho de Ética em 2019 e 2020. Foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. Ele também foi presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e da Comissão Especial de Inovação Tecnológica de Saúde (Cetecsau).
Laércio Portela, ministro da Secom
Laércio é natural de Pernambuco e jornalista por formação. Ele já foi repórter de Cidades do Jornal do Comércio e depois colunista e editor de política no Diário de Pernambuco.Na política, coordenou a comunicação social do Ministério da Saúde e foi diretor de mídia regional na Secom. Ele assumiu a pasta após Paulo Pimenta ser designado para a Secretaria de Apoio a Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Luciana Santos, ministra da Ciência Tecnologia e Inovação
Luciana é ex-prefeita de Olinda e ex-deputada federal. Ela foi também secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, na gestão do governador Eduardo Campos (1965-2014), que também foi ministro de Lula na pasta.
Presidente nacional do PCdoB, ela fez parte do conselho político da transição.
Luiz Marinho, ministro do Trabalho
Marinho é o atual presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em São Paulo e foi eleito deputado federal pelo partido, no estado, nas eleições de 2022.
Nascido em Cosmorama, no interior de São Paulo, Marinho é formado em direito, mas vem de uma longa carreira como sindicalista e político. Já foi ministro de Lula em seus primeiros governos e também prefeito de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos
Nascida em 3 de abril de 1965 em São Gonçalo do Pará, no centro-oeste mineiro, Macaé Maria Evaristo dos Santos tem 59 anos, é filiada ao PT e construiu a carreira pública trabalhando em prol da educação e de políticas voltadas para minorias.
A deputada já foi secretária de Educação na capital mineira (2005 a 2012) e no estado (2015 a 2018).
Em 2013 e 2014, foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, no governo de Dilma Rousseff (PT).
A parlamentar petista ajudou a implementar, no Ministério da Educação, políticas de inclusão racial e de escolas em tempo integral.
Márcio França, ministro do Empreendedorismo
Ele concorreu em 2022 ao Senado Federal por São Paulo, em chapa composta por Haddad e Lula, mas não foi eleito.
França se elegeu vereador de São Vicente em 1989. E mais tarde, em 1997, chegou à Prefeitura da cidade, que governou por dois mandatos. Ele foi eleito deputado federal em 2007.
França ainda foi Secretário do Turismo de São Paulo antes de ser eleito vice-governador do estado, em 2014. Ele assumiu como governador em abril de 2018, quando Geraldo Alckmin deixou o cargo para disputar a Presidência.
Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Macêdo é formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Entre 2007 e 2010, ele foi secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do estado de Sergipe. O petista foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2010.
De 2015 a 2020, ele foi tesoureiro do PT. Atualmente é um dos vice-presidentes da legenda.
Margareth Menezes, ministra da Cultura
Margareth Menezes da Purificação nasceu em 13 de outubro de 1962, em Boa Viagem, na Península de Itapagipe, em Salvador. É filha de Diva, doceira e costureira, e Adelício Soares, motorista, sendo a mais velha de cinco irmãos.
Sua veia artística despertou por parte de seu avô, que tocava violão, e de seus pais, que reuniam a família para ouvir diversos artistas, como: Clara Nunes, Dicró, Noite Ilustrada, Martinho da Villa, Luiz Gonzaga, Marinês e Sua Gente, Jackson do Pandeiro, Moreira da Silva , Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Ângela Maria e outros.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente
Natural do Acre, Marina Silva se formou em História pela Universidade Federal do Acre. Depois, ela realizou pós-graduação em Teoria Psicanalítica (Universidade de Brasília) e em Psicopedagogia (Universidade Católica de Brasília).
A vida pública começou na década de 80, quando ela se elegeu vereadora de Rio Branco. Em 1990, tornou-se deputada estadual e em 1994, foi eleita senadora.
Ela foi candidata à Presidência da República em 2010, 2014 e em 2018, pelo partido Rede Sustentabilidade.
Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores
Embaixador do Brasil na Croácia desde 2018, Vieira já ocupou o mesmo cargo entre 2015 e 2016 durante o governo Dilma Rousseff, mas foi exonerado após o impeachment da ex-presidente.
Além disso, ele já esteve à frente alguns dos principais postos no exterior, como a embaixada na Argentina, em Washington e a representação do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York. Vieira é um dos mais experientes diplomatas em atuação
Nísia Trindade, ministro da Saúde
Ela é presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017 e faz parte do grupo técnico de Saúde na equipe de transição de governo.
Nísia é a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra da Saúde.
Trindade coordenou as ações da Fiocruz durante o enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil e criou o “Observatório Covid-19”, uma iniciativa com a intenção de monitorar e divulgar informações e notícias sobre a pandemia e seus impactos no país.
Ela também esteve à frente das negociações com o Ministério da Saúde, a universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para permitir que a Fiocruz fabricasse as vacinas contra a Covid-19 no Brasil.
Paulo Pimenta, ministro de Apoio a Reconstrução do Rio Grande do Sul
Natural do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta é deputado federal licenciado do PT. Ele é formado em jornalismo e iniciou sua atuação política no movimento estudantil.
Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul ele começou em 1998 e, quatro anos depois, foi para a Câmara dos Deputados.
Foi reeleito deputado federal em 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022, quando teve o maior número de votos para um candidato do PT no Estado desde 2010.
Antes de assumir a Secom, em 2023, Pimenta foi presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso entre 2012 e 2013, no governo de Dilma Rousseff (PT).
Com a calamidade no estado gaúcho, Pimenta foi escolhido para atuar na reconstrução do estado.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário
Natural do interior de São Paulo e formado em Direito Universidade de São Paulo e se tornou mestre em Direito Constitucional pela mesma instituição.
Teixeira foi reeleito para o seu quinto mandato como deputado federal em outubro de 2022.
Elegeu-se deputado estadual por São Paulo na eleição de 1994 e foi reeleito no pleito seguinte. Em 2001, foi nomeado secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, cargo que exerceu até 2004, durante o mandato de Marta Suplicy na prefeitura da capital paulista. Naquele ano, também foi eleito vereador do município.
Renan Filho, ministro dos Transportes
Renan Filho já foi governador do Alagoas em 2014, estado onde nasceu. Ele é formado em Ciências Econômicas, pela Universidade de Brasília (UnB).
Em 2013, concluiu um curso de extensão em Políticas Públicas na Universidade de Harvard, em Cambridge, nos Estados Unidos.
Com 25 anos, ele foi eleito prefeito do município de Murici (AL), cargo para o qual foi reeleito em 2008. Em 2010, foi eleito deputado federal.
Em 2018, foi reeleito governador do estado de Alagoas.
Em 2022, Renan Filho foi eleito senador, mas deixou o cargo para assumir o ministério dos Transportes.
Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça
Enrique Ricardo Lewandowski é natural da cidade do Rio de Janeiro. Formou-se em ciências políticas e sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) em 1971. Dois anos mais tarde, graduou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).
É mestre (1980), doutor (1982) e livre-docente em direito de Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1994). Ele tem o título de Master of Arts, na área de relações internacionais, pela Fletcher School of Law and Diplomacy, da Tufts University, nos Estados Unidos.
Em 2006, foi indicado ao STF por Lula para substituir o ministro Carlos Velloso, cargo que ocupou até abril de 2023. No Supremo, Lewandowski exerceu a Presidência da Corte entre os anos de 2014 e 2016.
Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2006 e 2012, presidindo a Corte de 2010 a 2012.
Rui Costa, ministro da Casa Civil
Nascido em Salvador, Rui Costa é economista e político, filiado ao Partido dos Trabalhadores. Foi eleito ao governo da Bahia em 2014 e reeleito em 2018.
Rui Costa cursou parte da educação básica na escola Luiz Tarquínio, no bairro da Boa Viagem, em Salvador, e realizou um curso de instrumentação industrial na Escola Técnica Federal da Bahia (atual IFBA). Graduou-se em Economia na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos
Formado em pedagogia pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) com especialização em administração, o ministro Silvio Costa Filho iniciou sua vida na política no movimento estudantil da universidade. Em 2004, foi eleito o vereador mais jovem da história do Recife.
Dois anos depois, em 2006, Silvio se elegeu deputado estadual, função que exerceu por três mandatos. Nesse período, o ministro foi vice-líder do governo e secretário de Estado da gestão do ex-governador Eduardo Campos.
Em 2018, Costa Filho foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2022.
Simone Tebet, ministra de Planejamento
Natural do Mato Grosso do Sul, Simone Tebet é formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
A ministra foi eleita primeiramente como deputada estadual do MS, onde atuou entre 2002 e 2004. Decidiu concorrer às eleições à Prefeitura de Três Lagoas em 2004, sendo a primeira mulher eleita para o cargo com cerca de 66% dos votos. Conseguiu a reeleição à Prefeitura em 2008.
Nas eleições de 2010, foi eleita como vice-governadora do Mato Grosso do Sul na chapa de André Puccinelli (PMDB), cargo no qual permaneceu até 2015.
Em 2014, ela foi eleita senadora e teve grande destaque na CPI da Pandemia em 2021. Deixando o cargo em janeiro de 2023 para assumir a pasta de Planejamento no governo de Lula.
Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas
Natural do Maranhão, Sônia é pós-graduada em Educação Especial, Bel em letras.
Ela tem reconhecimento internacional na defesa dos direitos dos povos indígenas, seus territórios e causas socioambientais.
A ministra já atuou em várias organizações indígenas, como a Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Foi coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).
Em 2018, Sônia Guajajara foi lançada como vice-presidente da república na chapa encabeçada por Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, nas eleições presidenciais.
Em 2022, Sônia foi eleita deputada federal pelo estado de São Paulo.
Vinicius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União
O ministro é formado em Direito pela Universidade de São Paulo. Além disso, tem doutorado em Direito Comparado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne.
Carvalho foi especialista em políticas públicas e gestão governamental de 2006 a 2016, durante as gestões petistas. Também foi Secretário de Direito Econômico, entre 2011 e 2012, e Presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de 2012 a 2016.
Waldez Goés, ministro da Integração
O técnico agrícola formado na Escola Agrotécnica Federal de Castanhal e funcionário público de carreira como extensionista rural. Nascido no Pará, Waldez foi governador do Amapá por quatro mandatos, com a vida política iniciada em 1989, quando se filiou ao PDT. Em 1990, ele foi o deputado estadual mais votado nas eleições. Em 1995, foi reeleito deputado estadual.
Sete anos depois, foi eleito governador do Amapá pela primeira vez, tendo sido reeleito em 2007, 2014 e 2018.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social
Dias é formado em Letras pela Universidade Federal do Piauí. Sua carreira política se iniciou em 1992, quando se elegeu vereador da capital do estado, Teresina. Dois anos mais tarde, ele deixou o cargo e é escolhido deputado estadual.
Em 1998, Dias se elegeu deputado federal, sendo o primeiro parlamentar do PT no estado. Ele concorreu à Prefeitura de Teresina em 2000, mas foi derrotado.
Wellington Dias foi eleito pela primeira vez governador do Piauí em 2002. Ele assumiu em 2003, foi reeleito em 2006 e permaneceu no cargo até 2010. Após quatro anos como senador (2011-2014), ele voltou a concorrer ao Executivo do estado. O petista foi eleito em 2014 e só deixou a cadeira em março de 2022.
Silvio Almeida é o 6° ministro que deixa governo Lula em menos de 2 anos