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    Saiba como funciona o drone brasileiro capaz de lançar mísseis; equipamento será usado pelo Exército

    Aeronave controlada remotamente tem quase oito metros de envergadura, três de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h

    Leonardo Ribbeiroda CNN

    O Exército brasileiro vai começar a usar drones produzidos no Brasil capazes de lançar mísseis. Um grupo de 21 militares concluiu recentemente o treinamento para operar as aeronaves não tripuláveis. Os testes duraram nove meses.

    Num primeiro momento, serão repassados ao Exército três equipamentos, além de uma base móvel com estações de controle de solo, estabilizadores e radares.

    Dois terminais de transmissão de dados de 60km e um terminal de alcance de 100km também compõem o sistema.

    O drone, que recebeu o nome de SARP Nauru 1000C, tem tecnologia 100% nacional. O desenvolvimento ficou a cargo da empresa XMobots.

    Projetados para missões táticas de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, os drones serão usados principalmente na região Amazônica.

    O sistema é todo operado à distância. O Nauru 1000C tem quase oito metros de envergadura, três de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de voo.

    O drone conta com oito motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos, possibilitando o uso em ambientes críticos e confinados.

    Com peso máximo de decolagem de 150kg, o equipamento foi desenvolvido para missões que exigem operações em cenários diversos, suportando chuva fina, leve ou neblina, por exemplo.

    Todo o controle destas aeronaves é feito de dentro de um contêiner para transporte e operação, com câmeras e monitores que mostram em tempo real o que a aeronave está captando lá fora de acordo com a necessidade de cada missão.

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