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    Saiba como é o VC-1, avião de Lula que teve problema no México; veja fotos

    Com custo de R$ 500 milhões, aeronave comporta até 45 passageiros

    Da CNN , Brasília

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    O avião da Presidência da República que teve problema após decolar foi produzido na Alemanha e tem autonomia para voar 11 mil quilômetros.

    Nesta terça-feira (1º), a aeronave, que traria de volta ao Brasil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após uma viagem de três dias ao México, apresentou problemas técnicos no motor logo após decolar da Cidade do México, às 17h30 (horário de Brasília).

    O avião que transportava o presidente é a aeronave presidencial VC-1. O modelo da aeronave é o Airbus A319CJ e foi montado em Hamburgo, na Alemanha.

    Com custo de R$ 500 milhões, a aeronave comporta até 45 passageiros e tem autonomia de 11 mil quilômetros.

    A aeronave pesa cerca de 50 toneladas e, segundo o fabricante, pode atingir uma velocidade de aproximadamente 828 km/h.

    Parte interna

    Perto do gabinete de despachos dentro da aeronave, está a suíte do casal presidencial. Eles estão localizados perto das asas.

    A cama é acoplada a uma das laterais. Também há uma mesa de refeições, que fica recolhida em um espaço no chão.

    O espaço tem duas poltronas de couro, reclináveis. No local, há um televisor.

    A porta dos armários também pode virar uma tábua de passar roupa.

    Defesa

    A aeronave tem recursos de defesa da Força Aérea Brasileira (FAB) para impedir o rastreamento ou a escuta de suas comunicações, além de poder emitir sinais destinados a confundir eventuais agressores.

    Também está disponível um sistema de comunicação conectado ao Palácio do Planalto com telefones e computadores.

    Histórico

    O modelo é utilizado desde 2005 pelo governo brasileiro.

    Em 1999, após um incidente durante uma viagem oficial do então vice-presidente Marco Maciel à China, decidiu-se substituir os antigos Boeing 707, optando pelo fretamento de aeronaves.

    Em 2003, com a justificativa de que os custos dos fretamentos eram altos, o governo brasileiro escolheu adquirir uma aeronave mais moderna, econômica e segura, destinada exclusivamente a viagens oficiais, tanto nacionais quanto internacionais.

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