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    Sabatina de Kassio Nunes terá tom ‘duro e esclarecedor’, diz Alessandro Vieira

    A intenção, segundo o parlamentar, é confrontá-lo em temas como prisão após condenação em segunda instância e fim do foro privilegiado

    Indicado com a benção do Centrão, personificada no senador piauiense Ciro Nogueira, presidente do PP, a escolha de Kassio Nunes para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) desagradou forças políticas no Congresso com bandeiras que foram importantes para eleição de Jair Bolsonaro em 2018: a ala conservadora, no caso, parlamentares da bancada evangélica, e também quem defende a Lava Jato, como movimento Muda Senado.

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    O desembargador Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
    O desembargador Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
    Foto: Ramon Pereira/Ascom/TRF1

    Integrante desse grupo, o senador Alessandro Vieira, do Cidadania, defendeu que a sabatina do indicado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa seja “dura e esclarecedora”. A intenção, segundo o parlamentar, é confrontá-lo em temas como prisão após condenação em segunda instância e fim do foro privilegiado.

    “O que fica cristalizado na escolha é que cada vez mais as pessoas vão conhecendo o verdadeiro Bolsonaro. Ou seja: as bandeiras de campanha como o combate à corrupção eram apenas bandeiras de campanha”, disse. Outro ponto que lideranças conservadoras querem explorar é uma decisão do magistrado de 2015, como desembargador do TRF-1, contra a deportação do italiano Cesare Battisti.

    “Quem mudou? O candidato a Ministro do STF ou o Bolsonaro ao escolhê-lo?”, questionou outra fonte ouvida pela reportagem. Para a indicação do presidente ser aprovada, o nome do magistrado precisa ser aprovado pela maioria absoluta do Senado — ou seja, o voto de pelo menos 41 dos 81 senadores.

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