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    Rui Costa diz que GSI chefiará equipe híbrida de segurança de Lula

    Nos bastidores, militares e a representantes da PF travam queda de braço para definir quem seria o responsável pela função

    Tainá FalcãoSamantha Kleinda CNN , em Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu devolver a responsabilidade pela segurança dele, de familiares e do vice-presidente da República ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A informação é do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

    “É o GSI quem vai fazer [a segurança] e o presidente terá a liberdade de fazer e convidar quem ele entender que deve compor, independente de ser da Polícia Federal, Militar ou membro das Forças Armadas. Será montado modelo híbrido sob coordenação do GSI”, disse Rui Costa a jornalistas após reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo na tarde desta terça-feira (20).

    Atualmente, a atribuição pela segurança de Lula está sob controle da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, chefiada pelo delegado da Polícia Federal Alexsander Oliveira. A secretaria foi criada por decreto com previsão de ser extinta no próximo dia 30.

    A PF fazia campanha pela manutenção da pasta com argumento de que o modelo é adotado em outros países democráticos. Nos últimos meses, a equipe da secretaria ganhou mais policiais responsáveis pela segurança imediata de Lula. Internamente, a polícia diz que não aceitaria ficar subordinada aos militares.

    Setores do governo defendem a permanência dos policiais federais no desenho de governo, especialmente depois de imagens do circuito interno do GSI revelarem postura passiva e de aparente conivência de militares com os invasores do Palácio do Planalto, no 8 de janeiro.

    Interlocutores do GSI informaram à reportagem que a equipe trabalha com o que está previsto no decreto. Ou seja, de que, a partir de julho a segurança presidencial voltaria ao órgão. No entanto, essas fontes ressaltaram que “a última palavra é sempre do presidente”.

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