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    Rogerio Marinho deverá ser indicado para disputar a Presidência do Senado

    Senador eleito pelo Rio Grande do Norte, Marinho deverá concorrer contra o Presidente Rodrigo Pacheco, que disputará a reeleição

    Ministro Rogério Marinho
    Ministro Rogério Marinho Foto: Adalberto Marques/MDR

    Tainá Falcãoda CNN

    O ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogerio Marinho, que ganhou a eleição para o Senado no Rio Grande do Norte deverá ser confirmado como nome para concorrer a Presidente do Senado pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. O assunto deverá ser discutido em um jantar marcado para terça-feira (29) com presença de Valdemar Costa Neto, presidente do partido.

    A informação foi confirmada pelo líder do partido no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), que estará no jantar junto com outros senadores e deputados. Portinho disse que, além de Marinho, ele próprio chegou a ser cogitado para disputar o cargo, além de Eduardo Gomes (PL-TO).

    “Há uma preferência pelo Rogerio Marinho até pela disponibilidade de tempo, que ele tem ainda este ano, com a pauta cheia no Senado. Ele deve ser um nome que deve ser confirmado amanhã para concorrer a disputa do Senado.”, disse.

    O nome da ex-ministra da Agricultura, Teresa Cristina (PP-MS), que se elegeu senadora, chegou a ser ventilado internamente no PL, mas segundo Portinho, o nome deverá sair de dentro do PL. Uma ala do partido chegou a cogitar a transferência de Tereza Cristina para o PL, assim evitaria que o PP ficasse com o comando das duas casas, mas a escolha deve ser por um nome genuinamente ligado ao partido. Tereza, no entanto, também é presidente estadual do PP.

    “Tereza é um excelente nome, mas a ideia é que o nome saia de dentro do PL, por ser a maior bancada e deixa a Presidência da Câmara para o PP”, respondeu Portinho.

    O PL se tornará o maior partido do Senado, em 2023, com 14 senadores eleitos, assim como terá maioria na Câmara, com 99 deputados. Por lá, a negociação com Arthur Lira (PP-AL) também passa pela formação de um bloco que, a depender do tamanho, irá determinar a escolha pelos principais cargos na Mesa Diretora assim como das comissões.

    Enquanto isso, o PT também tenta negociar um bloco que incluiria o PSD, MDB e União Brasil, este último que é sondado pelas lideranças de PP e PL. Ou seja, o partido de Luciano Bivar pode se tornar o fiel da balança nessa distribuição de poder na Câmara.