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    Roberto Dias aciona STF para suspender efeitos de prisão na CPI

    Ex-diretor de logística do Ministério da Saúde teve prisão decretada após ter sido acusado de mentir em seu depoimento

    Gabriela Coelho e Evandro Furoni, da CNN de Brasília e de São Paulo

     

    O ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que sejam suspensos todos os efeitos da prisão em flagrante determinada pelo presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), no último dia 7.

    Dias, acusado de ter participado de um suposto esquema de propina na compra de vacinas, teve a sua prisão decretada pelo presidente da CPI por ter supostamente mentido durante o depoimento, o que se configura crime de perjúrio.

     

    No pedido de habeas corpus apresentado ao STF, o ex-servidor da Saúde afirma ter sido vítima de “manifesto abuso de autoridade” pela decisão de Aziz em determinar a prisão em flagrante. De acordo com o pedido da defesa, Dias estava depondo na condição de testemunha e colaborou com os parlamentares. 

    A defesa ainda argumenta que a ordem de prisão ocorreu após o Senado já ter dado início à Ordem do Dia. A CPI precisa suspender seus trablhos quando ocorre o funcionamento do Plenário. 

    Dias é acusado de ter pedido propinas durante a negociação de vacinas com Luiz Paulo Dominghetti, que tentava vender doses da vacina Astrazeneca para o governo federal. Dominghetti acusa o ex-diretor de ter pedido US$ 1 por dose negociada. Dias nega a acusação

     

     

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