Rezende: Politização das 500 mil mortes cria cortina de fumaça na pandemia
No quadro Liberdade de Opinião, Sidney Rezende repercutiu a marca de meio milhão de brasileiros mortos durante a pandemia de Covid-19
No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (21), Sidney Rezende repercutiu a marca de 500 mil brasileiros mortos pela Covid-19, atingida no fim de semana. A média móvel de mortes está em alta e já é a maior desde abril deste ano. Em relação à vacinação, o Ministério da Saúde informa que o país ultrapassou o número de 62 milhões de pessoas com pelo menos uma dose aplicada, o que representa quase 30% da população brasileira.
“[É preciso] termos um pouco de tranquilidade, de sensatez e equilíbrio. É hora de termos mais centralidade para combater o vírus, que é um inimigo de todos. Nesse momento de tensão, a pior coisa do mundo é a politização”, afirmou Rezende.
“Isso não significa que nós não possamos buscar responsabilizações ou punições. Nós temos, segundo o número oficial [do Ministério da Saúde], 501.825 brasileiros que perderam a vida. Nós temos casos recuperados de mais de 16 milhões”, completou. “Temos que ter sensatez porque se formos analisarmos com os olhos políticos, [se dirá] por que não fala número de recuperados, por que se está vibrando com o número de mortes, você é a favor ou contra o vírus… isso apenas cria uma cortina de fumaça.”
“A pergunta que temos de fazer é: por que o Brasil tem esse alto número de casos e mortos? Provavelmente por erros nossos, da maneira como nós nos conduzimos diante da doença. A incidência da doença pode se dar em gradações distintas [em diferentes países], mas o combate à ela é parecido: vacina, máscara, álcool em gel e evitar aglomerações. Isso é regra para o planeta inteiro.”
“A falta de centralização é uma dessas razões [para as 500 mil mortes]; que têm irresponsabilidades e erros não restam dúvidas, e é preciso buscá-los para corrigir o rumo pro futuro”, concluiu o jornalista.
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.