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    Retrocesso no combate à corrupção é resultado de medidas dos governos Bolsonaro e Lula, diz relatório

    Brasil retrocedeu 10 posições no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional e está em 104º lugar entre 180 países

    Edifício do Congresso Nacional, em Brasília
    Edifício do Congresso Nacional, em Brasília 10/05/2016REUTERS/Paulo Whitaker

    Raquel Landimda CNN

    São Paulo

    O Brasil retrocedeu 10 posições no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional e está em 104º lugar entre 180 países, ao lado de Argélia, Sérvia e Ucrânia.

    Um desastre como esse não se constrói da noite para o dia e é resultado de anos de políticas equivocadas dos governos Bolsonaro e que continuam na gestão de Lula, aponta relatório da organização não-governamental.

    Com ataques sistemáticos ao Judiciário na Presidência, Bolsonaro é suspeito de interferir politicamente em todos os órgãos de controle: PF, Coaf, Receita e Abin.

    O escândalo da “Abin paralela” é outro exemplo.

    Segundo a transparência internacional, outros sinais de enfraquecimento do combate à corrupção são a indicação de Augusto Aras à PGR, que blindou a família em diversos processos, a criação do orçamento secreto e o retrocesso na transparência das informações.

    Lula assume com credenciais mais democráticas, segundo o relatório, mas não só falha na reconstrução dos controles como piora a situação nesse primeiro ano de governo.

    O relatório aponta, também, que as escolhas do presidente Lula para o STF se baseiam mais no critério de confiança pessoal e que o chamado orçamento secreto segue com nova roupagem.

    Também colabora para a percepção ruim a tentativa de governo de desmonte da lei das estatais e as decisões monocráticas do ministro Dias Toffoli, anulando as provas da Odebrecht e aliviando multas dos acordos de leniência.