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    Retrato de Bolsonaro não é encontrado no Palácio do Planalto

    Imagens da invasão mostram um criminoso tirando fotografias e levando o retrato do ex-mandatário da Presidência da República

    Gustavo Uribe

    Na limpeza dos estragos causados pela invasão ao Palácio do Planalto, no domingo (8), um detalhe chamou a atenção dos funcionários da sede administrativa do Poder Executivo.

    O retrato em preto e branco de Jair Bolsonaro, que havia sido colocado há seis dias na entrada do Palácio do Planalto, não foi encontrado.

    Foto de Jair Bolsonaro em preto e branco na galeria dos presidentes, antes dos atos criminosos no Palácio do Planalto / WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

    A invasão criminosa destruiu a galeria de presidentes da República, localizado no Hall Monumental. Após o ocorrido, era possível ver retratos de presidentes quebrados e rasgados pelo chão.

    As imagens feitas pelo governo federal mostram as fotos de Washington Luís (1926-19230), Getúlio Vargas (1937-1945), Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), Café Filho (1954-1955) e Michel Temer (2016-2019).

    O de Bolsonaro, no entanto, não estava no local. Imagens feitas pelos próprios invasores mostra um criminoso fazendo fotos e levando o retrato, como uma espécie de lembrança do ocorrido.

    A expectativa é de que, até fevereiro, a galeria dos presidentes da República seja reconstituída, assim como as placas de vidro que protegem a sede do governo federal.

    De acordo com aliados petistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não decidiu se irá pendurar seu retrato colorido no local.

    A tradição era de que apenas os retratos em preto e branco fossem colocados na galeria com a saída do presidente.

    A partir de Dilma Rousseff (2011-2016), no entanto, começaram a ser penduradas as fotos coloridas quando o mandatário ainda estava no comando do Palácio do Planalto.

    Veja os danos no Palácio do Planalto após os ataques