“Repúdio completo”, diz Lula sobre atentado contra prefeito de Taboão da Serra (SP)
Aprígio levou um tiro enquanto estava a caminho de um encontro com jornalistas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que o atentado contra o prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva (Podemos), seja investigado com rigor.
Neste sábado, Lula emitiu uma nota em que declarava seu “repúdio completo à violência cometida contra o prefeito”. Aprígio, de 72 anos, é candidato à reeleição na cidade da Grande São Paulo.
Aprígio foi alvo de um disparo enquanto estava a caminho de um encontro com jornalistas. Ele estava dentro de um carro quando foi atingido no ombro por um tiro de fuzil.
“Meu repúdio completo à violência cometida contra o prefeito José Aprígio da Silva”, disse Lula em nota. “Que o crime seja investigado com rigor e que os responsáveis sejam punidos de forma exemplar. Minha solidariedade e desejo de pronta recuperação para o prefeito”.
Estado de saúde
O prefeito de Taboão da Serra encontrava-se estável na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista.
“Seu estado de saúde ainda inspira cuidados, mas ele se encontra estabilizado na UTI, sob acompanhamento intensivo da equipe médica”, diz a nota da prefeitura local.
“A família agradece as inúmeras manifestações de solidariedade e carinho, e pede que continuem em oração pela plena recuperação do prefeito”, acrescenta o comunicado.
O atentado
Aprígio estava em um veículo blindado, que foi perfurado por um dos projéteis. Após o atentado, os suspeitos fugiram para Embu das Artes, cidade vizinha.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o automóvel utilizado pelos criminosos foi localizado incendiado em Osasco, também na Grande São Paulo. Ele foi apreendido e periciado.
A polícia procura um suspeito que estaria envolvido no atentado. O ataque foi registrado como tentativa de homicídio e apreensão de veículo e objeto, no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra.
*Com informações de Dayres Vitoria e Yasmin Oliveira, da CNN