Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Republicanos de Carlos Bolsonaro silencia sobre operação da PF

    Existe expectativa que o vereador deixe o partido durante troca partidária, que começa em março

    Luciana Amaralda CNN , Brasília

    O Republicanos, partido do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, ainda não se manifestou sobre a operação da Polícia Federal desta segunda-feira (29) que teve o político carioca como alvo.

    Agentes da Polícia Federal (PF) cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Carlos Bolsonaro.

    A ação faz parte de uma investigação da corporação sobre supostas ilegalidades praticadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    Até o momento, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), não saiu em defesa do vereador, por exemplo.

    A avaliação interna no Republicanos é que Carlos Bolsonaro já está de saída para o Partido Liberal (PL), mesma sigla do pai, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, e dos irmãos Eduardo Bolsonaro – deputado federal por São Paulo – e Flávio Bolsonaro – senador pelo Rio de Janeiro.

    A expectativa é que Carlos Bolsonaro vá para o PL durante a janela de troca partidária para vereadores neste ano, entre 7 de março a 5 de abril.

    No Congresso, a reação é variada. Há parlamentar da oposição que afirma que o grupo é alvo de perseguição. Entre os governistas, há quem defenda que as supostas ilegalidades da Abin podem ser maiores do que o imaginado anteriormente.

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), têm sido pressionados pela oposição quanto a possíveis interferências do Supremo Tribunal Federal (STF) no Legislativo.

    A operação da PF desta segunda-feira é um desdobramento de investigações sobre eventual monitoramento clandestino que pode ter acontecido durante a gestão de Alexandre Ramagem à frente da Abin, no governo Bolsonaro.

    O próprio Ramagem, hoje deputado federal, foi alvo de operação da PF na semana passada.

    *Colaborou Jussara Soares, da CNN em Brasília

    Tópicos