Relatório da CPI da Pandemia vai pedir indiciamento de mais 7 pessoas
Novos nomes são, na maioria, ligados ao Ministério da Saúde
A CPI da Pandemia deve pedir o indiciamento de mais sete pessoas. A informação foi confirmada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em entrevista à CNN.
A analista de política da CNN Thais Arbex teve acesso à nova lista, veja abaixo:
1) Heitor Freire de Abreu, coordenador do Centro de Coordenação de Operações
Crime de epidemia e crime contra a humanidade
2) Marcelo Bento Pires, assessor do Ministério da Saúde
Crime de advocacia administrativa
3) Alex Lial Marinho, ex-coordenador de logística do Ministério da Saúde
Crime de advocacia administrativa
4) Thiago Fernandes da Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde
Crime de advocacia administrativa
5) Regina Célia de Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde
Crime de advocacia administrativa
6) Amilton Gomes de Paula, reverendo e presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah)
Crime de estelionato
7) Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos
Crime de epidemia
Nesta quinta-feira (20), o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou a versão final de seu relatório. Em suas 1.179 páginas, o documento propunha o indiciamento de 66 pessoas, a começar pelo presidente Jair Bolsonaro.
Na lista original de Renan, há ainda nomes de 4 ministros, 2 ex-ministros, 6 deputados, 1 senador, 1 vereador, além de 13 médicos, 3 empresários, entre os nomes elencados no documento da CPI. Os três filhos mais velhos do presidente, Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro estão entre os parlamentares incluídos no documento.
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