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    Relator do Orçamento de 2023 diz apoiar Auxílio Brasil fora do teto de gastos

    Proposta orçamentária deve ser enviada pelo Executivo ao Congresso até dia 31 de agosto

    Senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento da União de 2023
    Senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento da União de 2023 Antonio Cruz/Agência Brasil

    Luciana Amaralda CNN

    em Brasília

    O relator-geral do Orçamento da União de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou hoje (4) ser favorável à retirada dos recursos do Auxílio Brasil do teto de gastos.

    Ele informou, porém, ainda não saber como o governo vai agir ao enviar a proposta orçamentária para o Congresso Nacional.

    “A gente ouve informação de um lado. Ouve informação de outro, de que o governo iria propor excluir isso do teto de gastos. Não sabemos se isso se efetivará ou não. […] Eu seria favorável [a tirar o Auxílio Brasil do teto de gastos]”, declarou.

    Na avaliação de Castro, o auxílio pode ajudar a gerar investimentos, emprego e proteção social. Questionado sobre o valor para o Auxílio Brasil que poderia eventualmente ficar de fora do teto de gastos, o relator-geral afirmou ainda não ter uma estimativa.

    “A prioridade nossa no momento pós-pandemia é salvar vidas, dar dignidade às pessoas, então a minha posição, que sempre foi favorável à manutenção do teto de gastos, acho que nesses casos poderíamos fazer uma exceção em favor de salvar vidas e melhorar a vida das pessoas”, declarou.

    O Senado deve votar hoje a Medida Provisória (MP) do Auxílio Brasil, que prevê o pagamento de R$ 400 do benefício em caráter permanente. Para Castro, o auxílio é “agora, mais do que nunca, uma política necessária”.

    O Executivo tem até 31 de agosto para mandar a proposta do Orçamento de 2023 ao Congresso.

    Castro afirmou que os parlamentares devem aprovar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) até o fim deste semestre. Inclusive, só é possível haver recesso parlamentar com a aprovação da LDO.

    Os projetos orçamentários são analisados, alterados e votados na Comissão Mista do Orçamento para, então, serem apreciados em sessão conjunta do Congresso.

    Após a aprovação, o Orçamento deve ser sancionado pelo presidente da República para que as verbas possam ser liberadas.

    O relator-geral do Orçamento de 2023 indicou que os parlamentares devem continuar com a política de apenas corrigir o salário-mínimo de acordo com a inflação, sem ganhos reais.

    “O momento é até compreensível dada a dificuldade fiscal que o país está passando”, disse.