Rejeição ao Congresso é a menor desde 2003, diz Datafolha
Levantamento ouviu 2.002 pessoas em 147 municípios do Brasil nos dias 19 e 20 de março; margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos
A rejeição ao Congresso Nacional é a menor dos últimos 21 anos, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Datafolha na quarta-feira (26).
O índice de brasileiros que avaliam o trabalho de Câmara e Senado como “ruim” ou “péssimo” é de 23%, ante 22% que o consideram “ótimo” ou “bom”, e 53% que o enxergam como “regular“. Outros 2% não souberam responder.
O Datafolha ouviu presencialmente 2.002 pessoas de 16 anos ou mais em 147 municípios do Brasil nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Avaliação do Congresso Nacional (março/2024)
- Regular: 53%
- Ruim/péssimo: 23%
- Ótimo/bom: 22%
- Não sabem: 2%
Em dezembro de 2003, no fim do primeiro ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente da Presidência da República, 22% dos brasileiros avaliavam o Congresso como “ruim” ou “péssimo”; 24% o consideravam “ótimo” ou “bom”, e 46% o viam como “regular”.
Por sua vez, o maior índice de aprovação ao Congresso foi registrado pelo Datafolha em novembro de 2010, nos últimos dias de Lula na Presidência, antes de transmitir o cargo à Dilma Rousseff (PT).
Na ocasião, 25% dos entrevistados classificaram o Parlamento como “ótimo” ou “bom”. Entretanto, o índice de rejeição era de 30%, maior do que o observado em 2024 e 2003.
Já o maior índice de rejeição ao Congresso foi registrado em março de 2016, às vésperas do processo de impeachment da ex-presidente Dilma, quando 48% dos brasileiros avaliaram Câmara e Senado como “ruim” ou “péssimo”.
Na última rodada de avaliação ao Congresso realizada pelo Datafolha, em dezembro de 2023, o índice de rejeição ao Parlamento foi de 35%, ante 18% de aprovação, além de 43% que o viam como “regular”. Outros 4% não souberam responder.