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    Ramagem chancelou monitoramentos ilegais na Abin, dizem fontes da PF

    Ex-diretor, hoje deputado, anulou processos disciplinares que corriam contra dois servidores que fizeram uso de servidor de monitoramento para escutas ilegais

    Alexandre Ramagem
    Alexandre Ramagem Foto: Valter Campanato - 11.jul.2019/ ABr

    Raquel Landim

    Alexandre Ramagem chancelou monitoramentos ilegais feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enquanto chefiava o órgão, informaram fontes da Polícia Federal à CNN.

    Ele também anulou processos disciplinares que corriam contra dois servidores que fizeram uso do servidor de monitoramento FirstMile para escutas ilegais e que seriam demitidos.

    Essas são as principais evidências que embasam as operações de busca e apreensão contra o hoje deputado federal no gabinete e no apartamento funcional dele em Brasília e em sua residência na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (25).

    Procurada pela CNN, a defesa do deputado disse que, por ora, não vai se manifestar.

    Ramagem é pré-candidato pelo PL à prefeitura do Rio de Janeiro. O presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, classificou a operação como “perseguição política”.

    A Operação Vigilância Aproximada investiga o uso da Abin durante o governo Bolsonaro para monitorar ilegalmente centenas de pessoas, entre diversas autoridades públicas como parlamentares e ministros do Supremo.

    Estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em Brasília, Juiz de Fora, São João Del Rey, e Rio de Janeiro.

    As investigações começaram em outubro com outra operação da PF, que mirava o uso de uma software espião adquirido pela Abin chamado FirstMile.

    A CNN procurou o ex-presidente Bolsonaro para comentar operação. Mas ainda não teve retorno.