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    ‘Questão é interna de SP’, diz Aras sobre demissão coletiva de força-tarefa

    Sete integrantes da Lava Jato pediram demissão após alegarem incompatibilidades com a procuradora Viviane de Oliveira Martinez

    O procurador-geral da República, Augusto Aras
    O procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Marcos Corrêa/PR (27.ago.2020)

    Caio Junqueirada CNN

    O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse à CNN que o episódio envolvendo a demissão coletiva da Lava Jato de São Paulo é uma questão interna da Procuradoria de São Paulo.

    “A questão é interna da Procuradoria de São Paulo. A Procuradora Viviane [de Oliveira Martinez] é, por distribuição aleatória e impessoal, a fim de não favorecer ou prejudicar terceiros, a procuradora natural no âmbito da unidade de SP”, disse.

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    Ele afirma também que o conflito deve ser solucionado internamente.

    “O conflito deve ser resolvido entre os membros ali lotados e o PGR continuará mantendo os meios e recursos materiais e de pessoal para que o combate a corrupção tenha continuidade. No mais, cabe àquela unidade buscar solução em para o problema que não passa pelo PGR ou pela PGR.”

    Aras disse ainda que o procurador natural da Lava Jato “não é designado pelo PGR” e que só poderia retirá-lo com autorização do Conselho Superior do Ministério Público.

    “Se o PGR pudesse designar então poderia tirar, o que não se admite, salvo pelo Conselho Superior, por decisão fundamentada no interesse público, com 2/3 de votos do Colegiado.”