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    Quero crer que abusos sejam isolados, diz Lewandowski sobre casos de violência policial

    "Queremos evitar aquilo de atirar primeiro e perguntar depois", afirmou o ministro após reunião do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social

    Manoela Carluccida CNN , São Paulo

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira (5) que quer “crer” que os recentes casos de violência policial, que ganharam notoriedade nesta semana, principalmente na cidade de São Paulo, sejam “isolados”.

    “Quero crer que que os abusos são isolados. […] Eu quero crer e tenho até convicção de que a grande maioria dos integrantes das polícias militares, das polícias civis, das forças nacionais do país, cumprem a Constituição e a lei nesse sentido”, disse o ministro após reunião do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

    Recentemente, imagens flagraram um homem sendo jogado de uma ponte por um policial militar na região metropolitana da capital paulista.

    Na mesma semana, na zona sul de São Paulo, câmeras registraram um policial de folga disparando 11 tiros contra um homem após ele furtar sabão em mercado.

    Durante a noite da última quarta-feira (04), uma idosa de 63 anos, o filho dela e mais dois integrantes dessa família foram agredidos, dentro da própria garagem de casa, por policiais militares.

    Lewandowski classificou os últimos acontecimentos como “inadmissíveis”.

    “Realmente a imprensa tem noticiado casos gravíssimos de abuso, nesse sentido de desrespeito total de direitos e garantias fundamentais por parte das forças de segurança, o que é inadmissível”, relatou Lewandowski.

    O ministro afirmou ainda estar estudando a edição de um ato normativo — documento estabelecendo regras — no que diz respeito ao uso da força.

    “Esses são procedimentos que são adotados por todos os países civilizados, exatamente o uso progressivo da força. Muitos estados já têm programas nesse sentido, queremos evitar aquilo de atirar primeiro e perguntar depois”, disse em conversa com jornalistas.

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