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    Quem está na política pensando em eleição o tempo todo é melhor sair, diz Pacheco

    Presidente do Senado também disse que possibilidade de adiar eleições no RS deve ser motivo de “reflexão” nas próximas semanas

    Segundo Pacheco, o extremismo e o radicalismo “servem para poucos”.
    Segundo Pacheco, o extremismo e o radicalismo “servem para poucos”. Reprodução

    Manoela Carluccida CNN

    São Paulo

    Os políticos que pensam em eleição o tempo todo deveriam deixar a política, na opinião do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Quem está na política pensando em eleição o tempo todo é melhor sair”, afirmou.

    A declaração foi feita durante cerimônia do Instituto dos Advogados de São Paulo nesta segunda-feira (20), na capital paulista.

    Segundo Pacheco, o extremismo e o radicalismo “servem para poucos”. Para ele, a política “é feita para poder dar resultado para as pessoas e resolver a vida da sociedade, não para garantir uma nova eleição, ou garantir like nas redes sociais”.

    Pacheco disse acreditar que a democracia “é o melhor jeito de se viver em sociedade” e que as “urnas eletrônicas são motivo de orgulho”.

    Eleição no Rio Grande do Sul

    Quando questionado por jornalistas sobre um possível adiamento das eleições no estado do Rio Grande do Sul em razão da calamidade, Pacheco disse que o Congresso “reconhece que o maior problema nacional é a tragédia” gaúcha e que essa deve ser uma “reflexão que deverá ser feita nas próximas semanas”.

    “Nós tivemos essa discussão – sobre adiar eleições – em 2020 por conta da pandemia. Houve um adiamento de data”. “É bom ouvirmos o governador, os prefeitos de municípios, a Justiça Eleitoral e avaliar se há necessidade”, afirmou.

    Fake News e eleições

    Durante seu discurso, o presidente do Senado também reforçou seu papel no enfrentamento às fake news. Ele e disse acreditar que o Brasil precisa de uma “disciplina que possa regular minimamente essas relações [em redes sociais]”.

    “Hoje em dia, o que se tem são ideias cristalizadas, petrificadas, lançadas em uma primeira mensagem de rede social que são tomadas como verdade absoluta e que desencadeiam em uma série de coisas como é a desinformação, o ódio, a intolerância e as fake news”, disse.