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    Saiba os possíveis nomes para substituir Maurício Valeixo, exonerado da PF

    O presidente Jair Bolsonaro exonerou, nesta sexta-feira (24), Maurício Valeixo do cargo da diretor-geral da Polícia Federal

    O presidente Jair Bolsonaro exonerou, nesta sexta-feira (24), Maurício Valeixo do cargo da diretor-geral da Polícia Federal.

    Especialista em ações de inteligência e combate ao narcotráfico, o delegado Maurício Leite Valeixo foi escolhido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para assumir a direção da Polícia Federal (PF). Ele está no posto desde 2019, quando iniciou o governo Bolsonaro. Contudo, a relação entre ele e Moro já existia antes da respectiva nomeação. 

    Em 2003, quando Valeixo comandava o inquérito da força-tarefa da Operação Banestado, Moro comandava a então recém-criada vara de Curitiba, que tem como especialidade casos de lavagem de dinheiro. O delegado também atuou na Operação Lava Jato. 

    Além disso, Maurício Leite Valeixo foi ex-diretor de combate à corrupção, ex-chefe de inteligência e assumiu duas vezes o cargo de superintendente da Polícia Federal no Paraná, posto que ocupava antes de assumir a direção da PF.

    No período de 2015 a 2017, Valeixo chefiou a Diretoria de Combate do Crime Organizado (Dicor), área que ganhou destaque na gestão de Moro no governo do presidente Jair Bolsonaro. 

    Com mais de 20 anos de experiência, Valeixo havia assumido posto de diretor da PF com o objetivo de fortalecer a atuação da Polícia Federal no combate à corrupção e ao crime organizado. Assim como o ministro da Justiça, ele também é paranaense, natural da cidade de Mandaguaçu. 

    Possíveis substitutos

    Na quinta-feira, quando a saída de Valeixo foi ventilada por Bolsonaro, o ministro Sergio Moro reagiu mal ao comunicado e avalia deixar o governo. Até o momento, três nomes são cotados para o posto: 

    Anderson Gustavo Torres 

    O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Gustavo Torres, possui especialização em ciências policiais, investigação criminal e inteligência estratégica. Entre 2003 a 2005, Anderson coordenou investigações voltadas ao combate ao crime organizado na Superintendência da Polícia Federal, em Roraima. 

    Ele também coordenou as ações de inteligência da PF na repressão a organizações criminosas de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, de 2007 a 2008.

    Por quatro anos, Anderson dirigiu a área técnica e logística da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, onde permaneceu até 2011. Nos últimos anos, tem se dedicado às atividades parlamentares.

    Alexandre Ramagem

    O delegado Alexandre Ramagem é o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Durante a Operação Lava Jato, ele integrou a equipe de investigação e inteligência da polícia judiciária, em 2017. 

    Anteriormente, Ramagem atuou na coordenação de grandes eventos, a exemplo da Conferência das Nações Unidas Rio+20, em 2012, da Copa das Confederações, em 2013, da Copa do Mundo de 2014 e, por fim, da Olimpíadas de 2016, que aconteceu no Rio de Janeiro.

    Em 2018, Alexandre Ramagem assumiu a coordenação de recursos humanos da PF. 

    Fabiano Bordignon

    Fabiano Bordignon é diretor do Departamento Penitenciário (Depen). Delegado da Polícia Federal desde 2002, possui experiência na área prisional, no combate ao crime organizado e na cooperação internacional. Além disso, Bordignon é especialista em direito penal e criminologia.  

    Por dois períodos, Fabiano atuou como diretor da Penitenciária Federal em Catanduvas, localizada no interior do estado do Paraná, sendo primeira prisão federal de segurança máxima inaugurada no país. 

     

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