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    Quem é Eduardo Paes, eleito à prefeitura do Rio de Janeiro

    Ele derrotou Crivella (Republicanos) e assumirá terceiro mandato frente à capital fluminense

    Eleito neste domingo (29), Eduardo Paes (DEM) discursa após resultado da eleição
    Eleito neste domingo (29), Eduardo Paes (DEM) discursa após resultado da eleição Foto: CNN (29.nov.2020)

    Anna Satie, da CNN em São Paulo

    Eduardo Paes (DEM) se elegeu neste domingo (29) prefeito do Rio de Janeiro, confirmando o favoritismo do primeiro turno.

    Paes exercerá seu terceiro mandato como prefeito do Rio. O primeiro foi de 2009 a 2012 e o segundo, para o qual foi reeleito em primeiro turno, de 2013 a 2017.

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    Enquanto ocupou a cadeira, costumava dizer que era “o homem mais feliz do mundo por ser o prefeito do Rio”. Na próxima gestão, no entanto, ele enfrentará desafios inéditos, como o combate à Covid-19, em ascensão na cidade, e o maior déficit fiscal da história da prefeitura.

    Conhecido pelo jeito desbocado, Paes foi mais comedido na campanha deste ano e superou uma rejeição que ficou por volta dos 30% durante a campanha do primeiro turno.

    Ele é bacharel em direito e político de carreira — o primeiro cargo na administração pública
    foi aos 24 anos, em 1994, quando foi subprefeito da zona oeste.

    Foi vereador, deputado federal por dois mandatos e secretário municipal do Meio Ambiente.

    Em 2006, Paes se candidatou pela primeira vez ao governo do estado. Obteve 5,5% dos votos válidos, atrás do atual adversário Crivella, que ficou em terceiro. No segundo turno, apoiou Sérgio Cabral e, durante o mandato dele, assumiu a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer.

    Foi eleito prefeito em 2008 e assumiu o mandato no ano em que o Rio foi escolhido como sede da Olimpíada de 2016. Em 2012, foi reeleito em primeiro turno.

    Após deixar o Executivo carioca em 2017, Paes teve uma breve estadia nos Estados Unidos e voltou ao Brasil para concorrer ao governo do estado, bola que já cantava durante seu último mandato como prefeito.

    Foi derrotado pelo atual governador afastado Wilson Witzel (PSC), em uma campanha em que pesaram contra ele as acusações que enfrenta na Justiça – de corrupção com empreiteiras – e a ligação com figuras consideradas da velha política.

    Num programa de governo enxuto, de apenas duas páginas, Paes apresenta os doze
    objetivos para sua próxima administração.

    Em linhas gerais, se compromete a recuperar a qualidade dos serviços públicos, a situação financeira – com “pagamento dos salários em dia e a retomada dos sistemas de meritocracia” – e a estabelecer parcerias com o setor privado e o governo federal, “colocando sempre o interesse público do Rio de Janeiro acima de toda e qualquer divergência política ou ideológica”.