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    “Quem duvidar que a economia brasileira vai crescer vai quebrar a cara”, diz Lula

    Presidente citou dados do Caged durante evento do governo federal para anúncio de medidas de apoio ao Rio Grande do Sul

    Renata SouzaGabriela Pradoda CNN

    São Paulo e Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou otimismo com os resultados da economia brasileira — citando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) — durante evento do governo federal para anúncio de medidas de apoio ao Rio Grande do Sul.

    “Quando falo da economia brasileira, eu sou teimoso em dizer que quem duvidar que a economia brasileira vai crescer vai quebrar a cara no final do ano. É o seguinte: o Caged de abril gerou 240 mil empregos novos, ou seja, 32% maior do que abril do ano passado”, disse.

    Segundo o presidente, os resultados mostram que “o governo está fazendo as coisas”. O petista ainda citou que tem recebido “dezenas de empresários anunciando investimentos” em diversos setores.

    “Se esses investimentos estão acontecendo, a economia não tem porque não crescer. E quanto mais a economia crescer, mais rápido será o tratamento com o Rio Grande do Sul”, complementou.

    Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Lula assinou uma medida provisória (MP) que permitirá a disponibilização de recursos para financiamentos em locais atingidos por calamidades públicas.

    “A partir de agora, não apenas o Rio Grande do Sul, mas qualquer região que tiver um problema climático, ele terá que ter uma ação especial. E é por isso que nós estamos trabalhando na construção de um plano antecipado para que a gente tente evitar que as coisas aconteçam nesse país”, disse o presidente ainda no início do seu discurso.

    Os representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Fazenda também anunciaram novas medidas para a recuperação do estado afetado por enchentes históricas no início do mês.

    De acordo com Lula, uma das principais preocupações do governo federal com o Rio Grande do Sul neste momento “é fazer com que não haja qualquer empecilho burocrático que atrapalhe as decisões do governo de acontecer na ponta”.