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    Queiroga diz não estar preocupado em ser investigado pela CPI da Pandemia

    Ministro da Saúde afirmou que deve se preocupar 'com a vida dos brasileiros'; 'minha vida é um livro aberto, não tenho receio nenhum', disse

    Marcelo Queiroga já prestou dois depoimentos à CPI da Pandemia
    Marcelo Queiroga já prestou dois depoimentos à CPI da Pandemia Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Teo Cury, da CNN, em Cristalina (GO)

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na manhã desta quinta-feira (17) que não está preocupado com a possibilidade de deixar a condição de testemunha e passar a ser investigado pela CPI da Pandemia.

    “Sinceramente, eu não estou preocupado com CPI. Eu tenho que me preocupar com a vida dos brasileiros. Eu sou ministro da Saúde e a minha vida é um livro aberto, não tenho nenhum receio disso aí. Vamos trabalhar”, disse o ministro, ao ser questionado pela CNN.

    O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, informou à CNN nesta quarta-feira (16) que vai incluir Queiroga na lista que de autoridades que passarão da condição de testemunhas para investigados.

    Os senadores do grupo de oposição e de independentes que comandam a comissão avaliam que Queiroga demonstrou diversas vezes não ter autonomia para conduzir a pasta e que, apesar do discurso, submete-se ao que consideram negacionismo do presidente.

    Antecipação de doses para acelerar vacinação

    O ministro da Saúde também comentou sobre a antecipação de sete milhões de doses da vacina da Pfizer após apelo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, a pasta trabalha com a meta de ter todos os brasileiros acima dos 18 anos vacinados com a primeira dose até setembro. 

    “Agora em julho nós conseguimos antecipar 7 milhões de doses da Pfizer graças ao empenho pessoal do presidente da República. Então vamos trabalhar forte porque queremos que até o mês de setembro tenhamos a população acima de 18 anos vacinada com pelo menos a primeira dose de vacina”, disse.

    Ainda segundo o Ministério da Saúde, o país deve receber 200 milhões de vacinas da Pfizer até o fim de 2021.