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    PT não vê espaço para Mantega ou Bernardo no governo

    Ex-ministros no governo Lula integram equipe de transição

    Carolina Cerqueirada CNN

    O Partido dos Trabalhadores (PT) não cogita levar Guido Mantega e Paulo Bernardo para cargos de alto escalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima, apuradas com líderes do partido.

    Os dois nomes foram anunciados na quinta-feira (10) como integrantes da equipe de transição.

    O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega faz parte do grupo de Planejamento, Orçamento e Gestão. Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações, faz parte do grupo de Comunicação.

    Segundo integrantes do PT, Mantega e Bernardo são vistos como nomes momentâneos para o principal objetivo da equipe de transição: diagnosticar.

    De acordo com Daniela Lima, o nome de Bernardo teria sido considerado uma surpresa, já que ele estava afastado do centro decisório do PT.

    Em entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (11), questionado sobre a possibilidade de chefiar um dos ministérios do governo Lula, Mantega afirmou: “não vou ser ministro”.

    Diversidade nos ministérios

    Segundo Daniela Lima, estabelecer diversidade na indicação de nomes para a composição do governo a partir de 2023 é uma das preocupações de Lula.

    A composição da equipe de transição vem sendo criticada por partidos de esquerda, que apontam, principalmente, o baixo número de mulheres.

    Integrantes do PT colocam, no entanto, que a equipe de transição não reflete a montagem do governo. Para 2023, o alto escalão deve contar com número significativo de mulheres, negros e nordestinos.

    Dois nomes do Nordeste dados como certos para a composição do governo são Izolda Cela, governadora do Ceará, e Rui Costa, atual governador da Bahia.