Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PSD busca atrair três senadores e continuar com a maior bancada do Senado

    Partido quer trazer parlamentares do PSDB, Cidadania e União Brasil para desbancar o PL, que tem a maior bancada eleita

    Larissa RodriguesLuciana Amaralda CNN , em Brasília

    O PSD busca atrair às suas fileiras os senadores Mara Gabrilli (PSDB-SP), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Jayme Campos (União Brasil-MT), numa ofensiva para continuar com a maior bancada do Senado e, dessa forma, ultrapassar o PL do ex-presidente da República Jair Bolsonaro.

    A CNN apurou que os três senadores foram convidados pelo PSD a integrar o partido. No entanto, nenhum formalizou ainda a mudança de sigla.

    Os políticos estudam o cenário nacional e regional para tomar uma decisão. A senadora Eliziane Gama, por exemplo, também foi convidada a migrar para o MDB e o PT.

    Atualmente, o PSD tem a maior bancada do Senado, com 14 parlamentares. O PL tem oito. No entanto, a perspectiva para a próxima legislatura, que se inicia agora em fevereiro, é que o PL se iguale ou ultrapasse o PSD.

    Em princípio, sem contar as eventuais filiações dos três senadores, o PSD deve começar a nova legislatura empatado com o PL, com 13 senadores.

    No entanto, com o eventual retorno de Marcos Rogério (PL-RO) ao mandato – ele está afastado temporariamente por motivos pessoais –, a diferença deve ser de 14 do PL contra 12 do PSD. Isso porque o suplente de Marcos Rogério é do PSD.

    O PSD e o PL são os dois principais partidos que disputarão a presidência do Senado na próxima semana. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente da Casa, busca se manter para mais dois anos no posto e, para tanto, conta com o apoio do PT.

    Ele enfrentará Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo de Jair Bolsonaro (PL).

    Além do PSD e do PT, Pacheco deve reunir o apoio do MDB, PDT, PSB, Rede e Cidadania.

    Marinho, por sua vez, reúne o bloco de PL, PP e Republicanos ao seu lado. Numericamente, se não houver traições, já que a votação ao comando do Senado é secreta, Pacheco está na dianteira da disputa.

    Tópicos