Suspeitos de planejar matar Lula, Alckmin e Moraes estão na lista de indiciados
São quatro militares e um policial federal entre os 37 apontados pela PF por crimes de golpe de Estado
Três militares e o policial federal presos preventivamente pela suspeita de planejarem o assassinato do presidente da República estão na lista de indiciados pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (21).
- Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército e integrante dos “kids pretos”;
- Mário Fernandes, general de Brigada (da reserva), ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro e integrante dos “kids pretos”
- Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército e integrante dos “kids pretos”;
- Wladimir Matos Soares, policial federal
Os quatro foram presos na terça-feira (19) durante a Operação Contragolpe.
Um outro militar, Rodrigo Bezerra de Azevedo, não foi indiciado.
Eles são suspeitos de estarem ligados à tentativa de assassinar, em dezembro de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Além dos cinco presos, outras 32 pessoas foram indiciadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Também foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro, e ministros de seu governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa).
O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-assessor de Bolsonaro Marcelo Câmara também estão na lista.
Conforme antecipou a CNN, a PF concluiu que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano de assassinar Lula, Alckmin e Moraes.
As defesas dos cinco presos ainda não se manifestaram.
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