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    Presidente da federação de PFs diz que autores de vandalismo podem ser identificados ainda nesta semana

    À CNN, Marcus Firme explicou que as investigações vão possibilitar a identificação e a prisão dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que cometeram atos de vandalismo em Brasília na segunda-feira (12) à noite

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    O presidente da Federação Nacional de Policiais Federais, Marcus Firme, explicou em entrevista à CNN que os policiais presentes durante os atos de vandalismo realizados em Brasília na segunda-feira (12) por manifestantes bolsonaristas estavam preocupados em impedir mais atos de depredação, mas que as investigações posteriores vão identificar os culpados e possibilitar prisões.

    Ele disse que, “dependendo do desenrolar das investigações” – que serão conduzidas em paralelo pela Polícia Federal (PF) e pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal –, alguns manifestantes criminosos podem ser identificados ainda nesta semana.

    De acordo com Firme, a ação da polícia na noite de segunda visava “evitar a invasão do prédio da PF, a depredação de patrimônio público e proteger a vida dos próprios policiais presentes. Dificilmente dava para prender alguém no momento, mas as investigações vão identificar todos e serão feitas prisões com certeza”.

    Ele fez a ressalva de que teria sido mais proveitoso para as investigações se tivessem havido prisões em flagrante dos criminosos. “Não sei o que aconteceu naquele momento, não estava aqui presente.”

    Mas, segundo ele, a investigação também vai permitir identificar aqueles que realmente praticaram crimes e os que estavam apenas no local.

    “A PF e o estado brasileiro não podem aceitar esse tipo de comportamento”, reiterou.

    Firme também disse que a segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já foi reforçada e “será ainda mais” para o dia da posse.

    Ele disse que não acredita que atuação da PF tenha sido errada, mas que o episódio “mancha a imagem do estado brasileiro” e que os atos devem ser coibidos de forma exemplar. “A percepção que se tem é que existe um vácuo de poder durante a transição, que não está sendo bem administrada pelo atual governo.”

    Veja a entrevista completa no vídeo acima.

     

     

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