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    PP formaliza apoio a Motta e deputado diz que candidatura ganha ainda mais força

    Candidato ao comando da Câmara, deputado também declarou que vincular debate sobre projeto da anistia à eleição não é adequado

    Emilly Behnkeda CNN

    O líder do Republicanos e candidato à presidência da Câmara, Hugo Motta (PB), afirmou nesta terça-feira (29) que o apoio do Progressistas dá mais “força” e “valor qualitativo” para sua candidatura ao comanda da Casa.

    “Recebemos o apoio do Progressistas com muita alegria e confiança de que essa nossa caminhada e construção na eleição para ser o próximo presidente da Câmara ganha ainda mais força”, disse em entrevista à jornalistas na Câmara.

    A sigla formalizou o endosso a Motta na disputa nesta tarde em reunião com congressistas da bancada, o presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), o ministro do esporte, André Fufuca (MA) e o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), que já havia confirmado seu apoio em anúncio nesta manhã.

    Motta declarou que a bancada tem “valor numérico” e “um dos melhores quadros que a Câmara dos Deputados tem”. O partido tem 50 deputados e foi o primeiro a declarar apoio oficial a Motta, além do próprio Republicanos. As eleições internas da Casa serão realizadas em fevereiro do próximo ano.

    Sobre o projeto que dá anistia para investigados do 8 de janeiro, Hugo Motta disse não considera adequado incluir o avanço da proposta nas negociações. A base aliada do governo é contra o texto, enquanto a oposição defende a proposta e quer incluir o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    “Trazer esse tema para misturar com a sucessão da Casa, você vincular uma pauta que já está em vigor, que já está sendo tratada, à eleição que vai acontecer em fevereiro não seria na minha avaliação o mais adequado”, disse.

    O deputado também indicou que prefere que a análise do texto seja concluída neste ano, mas admitiu que poderá ficar para 2025. Na segunda-feira (28), Lira deu novo despacho para o projeto e determinou que ele seja analisado por uma comissão especial. Com a decisão, na prática, a tramitação da proposta será atrasada.

    “A Casa tem o seu funcionamento regimental. Esse é um tema que começará a ser tratado esse ano. Se possível, a sua conclusão da discussão e votação tramitará antes do recesso. Caso isso não seja possível, ficará para a próxima gestão”, declarou.