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    Posses no Planalto revisitam prisão de Lula e impeachment de Dilma

    Situações foram citadas pelos ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais

    Esplanada dos Ministérios, em Brasília
    Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: Ueslei Marcelino - 21.abr.2020/Reuters

    Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, aproveitaram suas posses no Palácio do Planalto para revisitar dois dos mais traumáticos episódios recentes da história do PT: o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Na primeira cerimônia de posse, na manhã desta segunda-feira (2), no Palácio do Planalto, de Rui Costa, na Casa Civil, coube ao ministro fazer um relato de quando foi ao velório do neto de Lula.

    “Não lhe foi permitido momento de paz. Aquele momento ficou marcado como absoluto desrespeito aos direitos básicos de qualquer ser humano”.

    Lula estava preso quando o neto dele Arthur Lula da Silva, de 7 anos, morreu. O petista havia recebido autorização judicial para acompanhar o velório da criança.

    Presente à cerimônia, o senador Otto Alencar (PSD-BA) lembrou do impeachment. Segundo o senador, “não houve crime no impeachment [de Dilma]” e que houve contra Lula “uma grande injustiça e criticou Sergio Moro.

    Na posse de Alexandre Padilha, também no Palácio do Planalto, no início da tarde, a ex-presidente Dilma Rousseff foi ovacionada por duas vezes pelas mais de 1.000 pessoas presentes no salão oeste.

    Na primeira, foi muito aplaudida quando seu nome foi mencionado como uma das presentes. Na segunda, quando o próprio Padilha disse que a presença dela era “uma reparação histórica das injustiças que cometeu”.

    Os presentes se levantaram para aplaudi-la e entoar “Dilma, guerreira, da Pátria brasileira”.