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    Por sobrevivência, PSDB discute mudanças em tentativa de renovação da sigla

    Com foco em 2026, partido planeja pesquisas, consultas e caravanas para encontrar nova identidade que recupere o prestígio do partido

    Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul e presidente do PSDB
    Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul e presidente do PSDB Alexssandro Loyola/PSDB

    Gustavo UribeBasília Rodrigues

    Em esforço para retomar o prestígio do passado, o PSDB avalia mudanças em uma tentativa de renovar o partido, que já esteve à frente do Palácio do Planalto em dois mandatos.

    Com a menor bancada na Câmara dos Deputados de sua história parlamentar, o partido detém quatorze deputados federais, o que representou uma queda de 53% de seu fundo partidário.

    Com menos poder e recurso, a sigla planeja pesquisas qualitativas, consultas à militância e caravanas pelo país a partir deste mês. O foco principal tem sido a disputa eleitoral de 2026.

    As lideranças da legenda não descartam, por exemplo, a possibilidade de o partido mudar de nome, símbolo e até mesmo de número em busca de uma renovação.

    A ideia é que de maio a agosto o presidente nacional da legenda, Eduardo Leite, visite as cinco regiões do país, começando pelo
    Nordeste. No dia 27, o governador gaúcho deve visitar Salvador.

    A avaliação é de que a disputa municipal, em 2024, está muito próxima para que eventuais mudanças tenham impacto nas urnas.

    A estratégia é que, portanto, o foco das candidaturas tucanas no próximo ano seja em municípios com mais de 200 mil habitantes.

    Até 2026, o diagnóstico é de que o partido tem de se colocar também mais presente no debate público, evitando que legendas como PL e Republicanos monopolizem a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

    Por isso, o esforço é para que Leite conceda mais entrevistas e que faça mais declarações públicas, reafirmando as bandeiras da legenda.