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    Por mais independência, partidos devem desfazer blocão formado em apoio à reeleição de Lira

    Na disputa pelo comando da Câmara no início de fevereiro, Lira conseguiu reunir em torno de si 20 legendas

    Vista geral do plenário da Câmara dos Deputados
    Vista geral do plenário da Câmara dos Deputados Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

    Luciana Amaralda CNN

    Em Brasília

    Os partidos devem desfazer o blocão formado em apoio à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao cargo para que tenham mais independência e tempo de fala no plenário da Casa.

    Na disputa pelo comando da Câmara no início de fevereiro, Lira conseguiu reunir em torno de si 20 partidos: PT, PCdoB, PV, PL, União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.

    Diante do apoio maciço, obteve 464 votos a seu favor – a maior votação absoluta de um candidato ao posto nos últimos 50 anos, segundo a Casa.

    No entanto, agora que a eleição passou, os partidos pretendem desfazer o blocão. Isso porque, sem estarem atrelados ao grupo, os líderes partidários terão mais independência e tempo de fala para fazer orientações em plenário e se posicionarem perante matérias e requerimentos de urgência, por exemplo.

    O blocão conta com partidos adversários, mas que se juntaram apenas em apoio a Lira, como o PT do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Segundo líderes ouvidos pela reportagem, há consenso para a medida, mas faltam as assinaturas de todos os interessados.

    Nesta terça (7), o próprio Lira reforçou o pedido do desmanche em plenário.

    “Peço a compreensão dos líderes partidários para que promovam junto com os deputados o desmanche partidário que fez a eleição da Mesa Diretora desta Casa”, declarou.