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    Por: CNI – Política industrial moderna é essencial para o desenvolvimento do país

    Sinônimo de desenvolvimento, produtividade e inovação, ela deve ser focada em missões para somar esforços na resolução dos problemas sociais relevantes, alerta a CNI

    Funcionário trabalhando na produção de Papel e Celulose

    O Brasil precisa de uma nova política de desenvolvimento produtivo para poder competir em condições de igualdade com os demais países e enfrentar as profundas mudanças tecnológicas e sociopolíticas atuais. Uma nova onda de políticas industriais surgiu, em resposta às renovadas instabilidades geopolíticas e às megatendências que desafiam os países desenvolvimento e em desenvolvimento, como a transformação digital, a descarbonização e as crescentes desigualdades sociais.

    A Confederação Nacional da Indústria alerta que a principais economias mundiais já estão empregando pelo menos US$ 12 trilhões nessas políticas industriais. As principais economias do mundo se distanciaram de experiências passadas e buscam garantir o desenvolvimento produtivo voltado à inovação, à sustentabilidade e à competitividade internacional.

    Para isso, mobilizam recursos públicos em alta escala, para subsidiar e incentivar a repatriação de investimentos em produtos e setores estratégicos, além de apoiar suas empresas na captura de espaços crescentes em cadeias globais de produção.

    A CNI afirma que a ausência de uma política de desenvolvimento produtivo no Brasil ampliará ainda mais as dificuldades de a indústria brasileira competir nesse novo mercado internacional, ao concorrer com empresas que se beneficiam de planos estruturados de apoio governamental em seus países.

    A indústria avalia que a estratégia de reindustrialização brasileira deverá focar em ações transversais, voltadas para o aumento da produtividade e da competitividade da produção brasileira, combinadas com a adoção de políticas orientadas por missões prioritárias, em resposta aos principais desafios de nossa sociedade.

     

    Missões de política industrial para retomar o crescimento

    O Plano de Retomada da Indústria, lançado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresenta propostas concretas para a reindustrialização do país, em bases modernas e alinhadas com as atuais demandas por sustentabilidade.

    O documento sugere políticas orientadas por missões, voltadas para o desenvolvimento do Brasil e para objetivos sociais mais relevantes. As missões buscam combinar as prioridades da sociedade brasileira com os novos paradigmas tecnológicos.

    Entenda um pouco sobre cada missão

    Descarbonização – Desenvolver uma economia de baixo carbono, com estímulos à descarbonização da indústria, à eficiência energética e à promoção da bioeconomia e da economia circular

    Transformação Digital – Capacitar as empresas brasileiras, em especial as de pequeno e médio porte, para que possam ampliar sua escala de mercado e, assim, habilitar-se a participar de cadeias globais de fornecimento.

    Saúde e Segurança Sanitária – Universalizar o acesso e promover o desenvolvimento competitivo da cadeia de produção e exportação de medicamentos, vacinas, testes, protocolos, equipamentos e serviços

    Defesa e Segurança Nacional – Apoiar o desenvolvimento de elos estratégicos das cadeias do complexo industrial da defesa e segurança nacional, com foco em tecnologias de uso dual

    Desenvolvimento econômico passa por políticas industriais

    Para a CNI, o único caminho possível para o Brasil voltar a crescer e resgatar a imensa dívida social acumulada nos últimos anos, passa pelo Desenvolvimento Industrial, capaz de alavancar o produto e a renda do País na escala necessária, levando em conta o efeito multiplicador da indústria sobre o PIB, que é de cerca de duas vezes e meia.

    O Plano de Retomada abarca uma política industrial moderna, responsável, sustentável, de longo prazo, com foco em ciência, tecnologia e inovação, em formação de recursos humanos, que contribui para a construção das capacidades produtivas e tecnológicas necessárias para a inserção competitiva do Brasil nesse novo contexto global.

    A entidade ainda ressalta que diálogo construtivo é positivo, pois o objetivo é comum, o de elevar a renda per capita do País e reduzir a distância para as economias desenvolvidas. É inadiável reverter o processo de desindustrialização, que no Brasil foi precoce e mais agudo do que no resto do mundo. Sem isso não será possível melhorar  empregos, salários, transição verde e resgate social.

    / CNI

     

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