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    Por apoio da oposição, Lira acena com percentual maior de pagamento a professores

    O pagamento de um percentual maior no ano que vem é uma última tentativa da base aliada de votar a PEC dos Precatórios ainda nesta quarta-feira (03)

    Bárbara BaiãoGustavo Uribeda CNN , Em Brasília

    Em uma última jogada política para destravar a PEC dos Precatórios, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acenou à oposição com a possibilidade de quitar, já no ano que vem, 40% das dívidas judiciais devidas a professores estaduais.

    A mudança foi tratada em reunião do presidente da Câmara dos Deputados com líderes partidários, que estão agora apresentando a proposta em reunião das bancadas federais.

    O acordo anterior previa o pagamento de 30% no ano que vem. Caso a oposição aceite votar a proposta nesta quarta-feira (3), o percentual seria elevado para 40%.

    Pela regra discutida, o restante dos 60% de um montante total de R$ 16 bilhões seriam pagos nos anos de 2023 e 2024: 30% a cada ano. Os estados que concentram essas dívidas judiciais são Bahia, Ceará e Pernambuco.

    Caso a oposição não aceite, a ideia é voltar ao acordo anterior: 30% em 2022, 30% em 2023 e 40% em 2024.

    Falta de previsibilidade

    No momento, o principal ponto de resistência à proposta tem sido a falta de previsibilidade para o pagamento dos profissionais de educação, que alegam que, pelo atual texto, não receberão no ano que vem 60% dos valores devidos.

    De acordo com o senador Otto Alencar (PSD-BA), que tem ajudado na negociação, a alternativa facilitaria a tramitação no Senado Federal e contaria com respaldo junto aos governos da Bahia, Ceará e Pernambuco.

    No Ministério da Economia, a alternativa tem sido avaliada como exequível, assim como na Câmara dos Deputados.

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