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    Polícia Federal marca novo depoimento de Ciro Nogueira para o fim do mês

    Ministro da Casa Civil de Bolsonaro é investigado por suposto recebimento de propina para que apoiasse a chapa Dilma/Temer

    Gabriel Hirabahasida CNN Em Brasília

    A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (10), que os autos do inquérito que apura suposto pagamento de propina para que o PP apoiasse a chapa Dilma/Temer continuem na PF até o fim do mês.

    Isso porque está marcado o fim deste mês um novo depoimento de Ciro Nogueira. O atual ministro da Casa Civil e presidente nacional do Progressistas (PP) deve falar à PF no dia 29, às 11h.

    No documento encaminhado à ministra Rosa Weber, relatora do inquérito no STF, a PF afirma que já ouviu o atual prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), que também é investigado no inquérito, mas que só foi possível agendar a oitiva de Ciro para o fim do mês.

    Segundo o delegado do caso, Rodrigo Borges Correia, essa deve ser a última diligência antes da apresentação do relatório final das investigações.

    Em setembro deste ano, Rosa Weber concedeu mais 30 dias para que a PF pudesse ouvir Edinho Silva, ex-tesoureiro do PT, e Ciro Nogueira.

    A PF quer confrontar o ministro da Casa Civil com o material apreendido na operação Compensação e com depoimentos de outros alvos.

    Segundo a PGR, a operação, que mirou em endereços de Ciro e Gustavo Nogueira, irmão do ministro, a PF apreendeu materiais que confirmam os fatos delatados pelos executivos da J&F, que teria sido a responsável pelo pagamento de propina.

    O inquérito foi aberto após a delação premiada de Ricardo Saud, ex-diretor da J&F, holding que controla, entre outras empresas, a JBS. Segundo o executivo, a pedido de Edinho Silva, o grupo empresarial teria pagado R$ 42 milhões para apoio do PP, de Ciro Nogueira, à chapa.

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