Polícia cumpre mandado de busca e apreensão em chácara do grupo ‘300 do Brasil’
No local foram apreendidos fogos de artifício, manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos celulares, entre outros materiais
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou, na manhã deste domingo (21), o cumprimento de mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio do grupo “300 do Brasil”, de Sara Geromini, conhecida como Sara Winter.
Situado em uma chácara na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, o QG do grupo contava com duas casas, onde haviam barracas instaladas.
Leia também:
Defesa de Sara Winter diz que inquérito não demonstra crimes
Alexandre de Moraes, do STF, renova prisão de Sara Winter por mais cinco dias
À PF, Sara Winter se cala sobre ameaças a ministro e nega atuação em foguetório
Segundo a Coordenação Especial de Combate à Corrupção (CECOR), no local foram apreendidos fogos de artifício, manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos celulares, um facão, um cofre (que ainda não foi aberto, segundo a polícia), e outros materiais destinados aos manifestantes.
Ainda, segundo a Polícia Civil, o imóvel era monitorado por câmeras.
A ativista Sara Winter se manifestou no Twitter. “Alguém pode fazer uma comparação com oq encontraram em um acampamento do MTST e mostrar oq é extremista de verdade?”, postou.
Sara Winter detida
Líder do grupo “300 do Brasil”, a ativista Sara Winter foi presa no dia 15 de junho, em desdobramentos da Operação Lume, que apura atos com pautas antidemocráticas e ameaças contra ministros do STF, como a organização de atos no Dia do Exército (19 de abril), que contaram com palavras de ordem contra o STF, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pedidos de intervenção militar e faixas com inscrições favoráveis a um novo AI-5 (1964 a 1985).
O inquérito foi aberto no dia 21 de abril, a pedido do Procurador-Geral da República Augusto Aras.