Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Polícia Civil descarta agressão contra Joice Hasselmann e aponta queda acidental

    Em nota, a deputada afirma que 'reitera a confiança no trabalho técnico da Polícia' e que o episódio jogou luz na 'segurança nas residências oficiais'

    Vianey Bentes, da CNN, em Brasília*

    A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu as investigações sobre os ferimentos encontrados da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e não encontrou quaisquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros.

    Segundo a Polícia Civil, as evidências apontam para uma “queda da própria altura”, possivelmente decorrente dos efeitos de remédio para dormir. O procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e corre em segredo de Justiça.

    As investigações correram no 2º Departamento de Polícia da Asa Norte e iniciaram após a deputada divulgar em suas redes sociais que acordou com diversas escoriações pelo corpo na madrugada de 18 de julho. Ela afirma não lembrar-se de nada.

    Em nota, a defesa da deputada afirmou que “reitera a confiança no trabalho técnico da Polícia” e que Hasselmann “sempre se colocou à disposição para contribuir para o descobrimento da verdade”. O posicionamento também ressalta que “o episódio serviu para discutir a segurança nas residências oficiais”. A parlamentar também “elogia o profissionalismo tanto da Polícia Legislativa quanto da Polícia Civil”.

    A deputada chegou a prestar depoimento na polícia e apontou a hipótese de que pudesse ter sido agredida por algum invasor. No vídeo publicado em suas redes sociais, Joice diz que sofreu dois traumas na base do crânio, corte profundo no queixo e nos lábios, além de ter tido um dente moído. 

    A Polícia Civil também investigou o caso como uma possível agressão doméstica. No entanto, o exame de corpo de delito feito pelo marido da deputada, o neurocirurgião Daniel França, não apontou quaisquer lesões e hematomas recentes no corpo do médico – possivelmente existentes caso ele tivesse agredido-a. 

    A Polícia Legislativa, que atua na Câmara dos Deputados e também abriu um inquérito para investigar o caso, analisou as câmeras de segurança do prédio onde mora a parlamentar e afirmou não ter identificado a entrada de nenhuma pessoa suspeita. As apurações tramitam em segredo de Justiça.

    *Com informações de Giovanna Galvani, da CNN

    Tópicos