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    Poderes discutem mecanismo de financiamento para reconstrução de prédios públicos

    Ideia é criar um fundo de investimento que concentre as doações da iniciativa privada e de entidades públicas para ajudar na reconstrução das sedes do Judiciário, Legislativo e Executivo

    Gustavo UribeGabriela Coelhoda CNN , Em Brasília

    Os Três Poderes discutem a criação de um fundo de investimento para ajudar na reconstrução dos prédios públicos que foram vandalizados em episódios criminosos no dia 8 de janeiro.

    O tema tem sido tratado entre representantes da iniciativa privada com integrantes do Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Na semana passada, o assunto foi levado à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e deve ser abordado nas próximas semanas com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    A ideia é que o fundo de investimento receba recursos da iniciativa privada e de entidades públicas. Os detalhes sobre a criação do mecanismo de financiamento ainda estão em discussão.

    O Ibram, uma entidade que reúne empresas do ramo da mineração, já anunciou uma doação de R$ 1 milhão. A expectativa de participantes das negociações é de que o fundo de investimento possa chegar a um montante de até R$ 5 milhões, o que cobriria parcela dos danos acusados pelos criminosos bolsonaristas.

    Segundo cálculos iniciais obtidos pela CNN, o prejuízo causado pelas depredações em Brasília podem chegar a até R$ 20 milhões. O prédio público mais afetado foi o da Suprema Corte, cujo impacto é calculado em torno de R$ 8 milhões.

    No STF, o trabalho de reconstrução da sede do Poder Judiciário deve ser conduzido pela ministra Cármen Lucia. A ideia é que o plenário da Suprema Corte seja reconstruído até 1 de fevereiro, na reabertura do ano judiciario.

    Na semana passada, a Polícia Federal concluiu a perícia no prédio depois dos episódios criminosos de 8 de janeiro. A previsão é de que o laudo descritivo seja liberado pela PF em cerca de 30 dias.

    Os papiloscopistas da Polícia Federal coletaram digitais, materiais genéticos, pegadas e outros itens que podem identificar como ocorreram os crimes contra a Suprema Corte

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