Plano de combate à corrupção tem 260 ações e envolveu 53 órgãos do governo, diz ministro da CGU à CNN
Ministro Vinícius Marques de Carvalho destaca abordagem abrangente do plano, envolvendo 53 órgãos federais, 100 entidades privadas e 50 da sociedade civil
A Controladoria Geral da União (CGU) lançou um ambicioso plano de integridade e combate à corrupção para o triênio 2025-2027.
O ministro Vinícius Marques de Carvalho, titular da CGU, detalhou em entrevista ao CNN 360° desta segunda-feira (16) a abrangência e importância desta iniciativa.
O plano, que conta com 260 ações, representa uma mudança significativa na abordagem tradicional do combate à corrupção.
Além da dimensão repressiva, o ministro destacou algumas áreas adicionais de foco:
- Fortalecimento institucional e relação Estado-mercado: O plano visa fortalecer os programas de integridade e abordar questões como a captura de órgãos reguladores, conflitos de interesse e procedimentos de licenças e outorgas para empresas.
- Transparência e participação social: Carvalho enfatizou a importância da transparência como um projeto de expansão da democracia, permitindo que a sociedade avalie as ações do governo.
- Melhoria na qualidade do uso de recursos públicos: O ministro ressaltou que o combate ao desperdício e a melhoria na prestação de serviços públicos são essenciais para reduzir oportunidades de corrupção.
A elaboração do plano envolveu uma ampla participação, incluindo 53 órgãos do governo federal, 100 entidades do setor privado e mais de 50 organizações da sociedade civil.
“Não faz sentido enfrentar a corrupção só olhando para as ações da Controladoria Geral da União. Essa tem que ser uma tarefa de todo o governo federal, da sociedade e das empresas”, afirmou Carvalho.
Esta abordagem holística demonstra um compromisso em tratar o combate à corrupção como uma responsabilidade compartilhada, envolvendo múltiplos setores da sociedade brasileira.
A implementação bem-sucedida deste plano poderá representar um avanço significativo na luta contra a corrupção no Brasil nos próximos anos.