Planalto não descarta alternativas ao nome de Alcolumbre à presidência do Senado
De acordo com um interlocutor do governo, o Senado está em débito após derrota do governo na votação do veto ao reajuste de servidores na semana passada
A derrota imposta por senadores ao veto de Bolsonaro, na semana passada, fez lideranças de governo questionarem o comando de Davi Alcolumbre no Senado e até mesmo sugerirem nomes de outros senadores como candidato do governo à presidência da casa. Alcolumbre é o plano A, mas o Planalto não descarta alternativas.
De acordo com um interlocutor do governo, “o Senado está em débito”, ao se referir à votação da semana passada que permitiria reajuste salarial – que a Câmara reverteu. O risco da conta estourar na candidatura de Alcolumbre vai depender das próximas votações em plenário.
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Entre as opções para o Planalto direcionar o seu apoio nas eleições à presidência do Senado, estão os nomes de Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso, os vice-líderes Márcio Bittar e Eduardo Braga, assim como a senadora Simone Tebet.
Apoiadores de Bolsonaro problematizam que Alcolumbre não pode “perder protagonismo” até as eleições. Parte disso, tem a ver com a articulação na Câmara, que com o Centrão, tem aparecido mais do que o Senado como determinante para as vitórias do Planalto.