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    Planalto consulta Arthur Lira e decide manter Ricardo Barros na liderança

    A avaliação é a de que uma demissão agora seria um atestado de que houve irregularidades na aquisição da vacina Covaxin

    Caio Junqueirada CNN

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    Após conversas durante o final de semana que se estenderam para esta segunda-feira (28), o Palácio do Planalto decidiu manter no cargo o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.

    A avaliação é a de que uma demissão agora seria um atestado de que houve irregularidades na aquisição da vacina Covaxin e que é melhor aguardar o desenrolar da CPI.

    Nos bastidores, o governo considera que pelo que se apresentou na CPI na sexta-feira, não é suficiente para tirá-lo da liderança do governo na Câmara. A avaliação é a de que é melhor aguardar pelo menos até que o próprio Barros vá a CPI para dar suas explicações.

    Além disso, o governo tem questionado a credibilidade do deputado federal Luis Miranda, que já foi denunciado pelo Ministério Público por estelionato.

    O deputado virou alvo da CPI da Pandemia depois que o deputado federal Luis Miranda disse que ouviu do presidente Jair Bolsonaro que o polêmico contrato para aquisição de vacinas Covaxin era “rolo” de Barros.

    Bolsonaro e Ricardo Barros
    O presidente Jair Bolsonaro e o deputado Ricardo Barros (28.set.2020)
    Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

    Nesta segunda-feira (28), ele se reuniu com outros senadores e disse que prestará esclarecimentos na comissão. Barros inclusive procurou o presidente da CPI, Omar Aziz, dizendo-lhe estar disposto a falar.  Ele também teria pontuado que as acusações a ele decorrem muito mais pelo fato de ter sido ministro da Saúde de Michel temer e nesta ocasião ter feito um contrato com a Global, dona da Precisa, na qual o material não foi entregue do que com o caso Covaxin.

    A posição do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre o episódio, também foi determinante para a manutenção de Barros no cargo. Os dois são do mesmo partido, o PP, embora não integrem internamente o mesmo grupo.

    Mas o Palácio do Planalto e Arthur Lira têm avaliações semelhantes sobre o deputado Luís Miranda e avaliaram nas conversas que é melhor seguir adiante e aguardar os desdobramentos.