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    PL escolhe deputado bolsonarista para vice-presidência da legenda

    Capitão Augusto comanda a bancada da bala na Câmara, uma das mais associadas ao governo. Na nova função, o deputado ganha aval do PL para falar em nome do partido e também da pré-campanha de Jair Bolsonaro nas eleições deste ano

    Basília Rodriguesda CNN

    A Convenção Nacional do Partido Liberal (PL), deste sábado, decidiu eleger o deputado federal Capitão Augusto a vice-presidente da legenda. Indicado, em comum acordo, pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com as bençãos do presidente Jair Bolsonaro, o deputado será responsável por um trabalho de “bolsonarização” do partido.

    “Vou visitar os estados para divulgar o partido. Participar das convenções. Vincular o Bolsonaro ao seu novo número de partido, trabalhar com a imprensa e movimentar a internet, ainda mais tendo o presidente, que é campeão das redes sociais. Sou um elo, para trazer a ala bolsonarista para dentro do partido. Sou amigo do Bolsonaro há mais de dez anos, sou partidário também, então juntou as duas coisas”, afirmou Capitão Augusto à CNN Brasil, ao final do encontro.

    Na plateia, estiveram presentes Renato Bolsonaro, irmão do presidente, e o deputado federal Hélio Lopes, conhecido como Hélio Negão, amigo de Bolsonaro.

    Com a bandeira do bolsonarismo, o PL espera dobrar a bancada na Câmara e eleger 80 deputados federais. Atualmente, o partido é composto por 43 deputados.

    Capitão Augusto comanda a bancada da bala na Câmara, uma das mais associadas ao governo. Na nova função, o deputado ganha aval do PL para falar em nome do partido e também da pré-campanha de Jair Bolsonaro nas eleições deste ano.

    “Será um embaixador do partido. Está autorizado a falar pelo PL e também pelo presidente Bolsonaro como pré-candidato. Vai viajar o país, ajudar na escolha dos diretórios. Vejo isso com bons olhos. Ele é extremamente atuante”, afirmou à CNN o senador Wellington Fagundes, que comanda o diretório do PL no Mato Grosso.

    Os diretórios regionais do PL passam por um intenso processo de troca, com disputa interna acirrada de alas que não se identificam com o bolsonarismo e estão politicamente associadas a nomes da esquerda, como o ex-presidente Lula. Em governos passados, o PL esteve na base de apoio do PT. Valdemar Costa Neto, dono do partido, foi um dos principais condenados pelo esquema do mensalão.

    Com a chegada de Bolsonaro, a sigla, que era de centro, passou a se declarar de centro direita.  Mas integrantes do partido, ouvidos pela CNN, se dizem preocupados com o futuro da legenda, dependendo do resultado das eleições presidenciais deste ano.

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