PL confirma apoio a Alcolumbre para presidência do Senado em 2025
Partido tem uma das maiores bancadas da Casa, com 14 senadores; PP, PDT e PSB também já anunciaram apoio ao candidato do União Brasil
O PL anunciou, nesta quarta-feira (30), que irá apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado.
A posição do partido foi declarada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa, após reunião da bancada nesta tarde. O encontro teve presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As eleições para a presidência do Senado ocorrem em fevereiro do ano que vem, mas as bancadas iniciaram as mobilizações para campanhas desde o início do ano.
“Proporcionalidade”
O PL é um dos maiores partidos da Casa, com 14 senadores em sua composição, atrás apenas do PSD, com 15.
Segundo Marinho, um dos pontos que a bancada pretende debater com Alcolumbre após o anúncio é a inclusão do PL em espaços de destaque na Mesa Diretora e em comissões.
O senador avalia que Alcolumbre deve seguir o “respeito à proporcionalidade”, já que o PL é a segunda maior bancada da Casa.
“A ocupação das comissões permanentes que vão nos permitir trabalhar pautas importantes”, disse. Marinho também avaliou que a oposição “teve dificuldade” em emplacar pautas durante os dois anos de gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado.
Sobre o senador Marcos Pontes (PL-SP), que se lançou na disputa pelo comando do Senado, Marinho disse que pretende conversar com o colega de partido.
Soma
Outros três partidos também já anunciaram apoio a Alcolumbre:
- o PP, que tem sete congressistas;
- o PDT, que tem três senadores na Casa;
- e o PSB, com quatro integrantes.
Somadas ao União Brasil, partido de Alcolumbre, que tem sete senadores, as bancadas reúnem 35 congressistas.
Para ser eleito presidente do Senado, Alcolumbre precisa do apoio de ao menos 41 senadores.
Alcolumbre já comandou a Casa em 2019 e 2020.
Encontro com Bolsonaro
Na terça-feira (29), Bolsonaro já havia se reunido com Marinho e congressistas do PL para falar sobre as posições do partido na Casa e sobre o projeto de anistia para investigados por participarem do 8 de janeiro.
O ex-presidente já havia indicado que a bancada apoiaria Alcolumbre e que tinha a intenção ganhar mais espaço na Mesa Diretora e em comissões.
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