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    PGR vai investigar militares por atos criminosos de 8 de janeiro

    Também faz parte da apuração a eventual responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas falhas que permitiram que os criminosos invadissem o Palácio do Planalto.

    Raquel Landim

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma nova frente de investigação dos atos criminosos de 8 de janeiro: as Forças Armadas.

    Também faz parte da apuração a eventual responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas falhas que permitiram que os criminosos invadissem o Palácio do Planalto.

    Conforme apurou a CNN, o grupo estratégico coordenado pelo subprocurador Carlos Frederico dos Santos recebeu neste fim de semana os inquéritos militares que vinham sendo feitos pelo Exército.

    O envio das investigações ocorreu depois que o ministro Alexandre de Moraes decidiu que o STF vai julgar os militares por crimes civis que ocorreram em 8 de janeiro.

    Os inquéritos, que estavam sendo realizados pelo Ministérios Público Militar, apuram o envolvimento de militares da ativa nos atos criminosos.

    A PGR também aguarda o envio das imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Planalto no dia da invasão. Essas imagens serão vitais para a investigação.

    Um dos episódios mais controversos envolve o envio por um integrante do GSI de uma mensagem ao Comando Militar do Planalto solicitando a dispensa de cerca de 30 homens do Batalhão da Guarda Presidencial na véspera da invasão.

    O local permaneceu sem proteção até poucos minutos antes da invasão quando a ordem foi revista.

    A nova linha de investigação da PGR se soma a outras três já existentes. São elas: os presos em flagrante em Brasília, os financiadores dos atos, a omissão da Polícia Militar e das autoridades do Distrito Federal, e agora o envolvimento de membros das Forças Armadas.

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